Civilização parida
O texto está retratando sobre os conflitos gerados no mundo através das lutas políticas ocorridas na história, a escritora Susan Sotang visitou Hanói com um grupo de intelectuais de esquerda norte-americanos a convite do governo. Uma das reflexões mais importantes de Sotang é a previsão que ela faz, de que os vietcongues ganhariam a guerra apesar da óbvia inferioridade militar e tecnológica em relação ao inimigo e que a vantagem vietcongue puramente psicológica, estaria em sua convicção inabalável em seus ideais revolucionários pelos quais lutam até o fim diferentemente da falsa convicção dos soldados norte americanos. Mas Sotang se referia ao Estados unidos da década de 60 que é muito diferente do que conhecemos hoje de depois do atentado do 11 de setembro de 2001. A modernidade se originou por volta do século XVI e ainda não se esgotou, e nos trouxe pensamentos filosóficos e doutrinas muito importantes para nosso convívio em sociedade como a intolerância fundamentada pelas correntes que tentam produzir dogmas centrados na razão e na soberania do eu. Outro em oposição a essa primeira é da tolerância com o diferente, pois tolerar o estranho não significa aceitar que ele exista apenas em algum lugar longe de nós e sim permitir que participe de nossa individualidade nos oferecendo traços identificatórios pois tolerar o estranho é tolerar também a incerteza que ele traz, esse é o valor ético trazido pela modernidade. O sujeito solar e o inconsciente O século XX foi o século da psicanalise, o século do inconsciente em que as forças e representações do inconsciente voltaram a ganhar forças que haviam perdido no inicio da era moderna. A modernidade contém os dois sistemas de pensamento da dúvida e da certeza, que se qualificou de civilização e barbárie, já que são as certezas