Filósofos
O fundador da filosofia ocidental foi condenado à morte por não adorar os deuses de Atenas e corromper a juventude com ideias não aceitas pela sociedade da época. Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) foi a julgamento e teve a chance de renegar suas ideias. Preferiu beber cicuta. Pagou com a vida o preço da impopularidade, mas não abriu mão de seus conceitos. Com isso, ele deixava uma última lição clara: não é possível levar a sério as opiniões alheias o tempo todo. Muitas vezes, é preciso ter a coragem de assumir suas próprias posições, por mais complicado que isso seja.
É difícil agir assim. Afinal, ser popular é prazeroso, mas para Sócrates, o importante era ter em mente que todos seus conceitos de vida podem estar errados. Por isso, precisam ser examinados até que provem ter lógica. Mesmo que isso traga impopularidade. Até porque, ninguém consegue ser popular e agradar a todos.
• Montaigne e a auto-estima:
Michel de Montaigne (1533-1592), queria resgatar a ideia da filosofia da Antiguidade de guia para a vida das pessoas comuns, também defendia o raciocínio de que muitas das maiores dificuldades que uma pessoa experimenta na vida são imaginárias, só de pensar nos riscos e ameaças a que estamos sujeitos já sofremos por antecipação.
Para ele, trabalhar demais, não é uma forma recomendável de se viver. Melhor é aproveitar a vida em todos os momentos.
• Epícuro e a Felicidade:
O filósofo grego Epícuro (341 a.C.- 270 a.C.). Epícuro dizia que não saberia imaginar uma boa vida sem os prazeres do paladar, do sexo e da música. Os proporcionados pela comida eram especialmente importantes.
Para ele, a filosofia tinha a função de ensinar as pessoas a interpretar corretamente seus próprios impulsos físicos e, também, a dominá-los. Comer menos, por exemplo, é uma forma de autocontrole. A busca pelo prazer moderado como forma de atingir a plenitude e a felicidade é a essência do epicurismo.
Outra dica útil do