O Germinal

Cap III
O séc. XVI: O início da Pedagogia Moderna
1. Um século de grandes fermentações
2. A Reforma e a Educação
3. A pedagogia da Contra-Reforma e as novas instituições educativas
4. O Renascimento pedagógico na Europa: de Rabelais a Montaigne
5. Modelos de Formação individual: Baldassare Castiglione, Giovanni Della Casa e Stefano Guazzo.
6. As tensões utópicas da pedagogia.
O séc. XVI: O Início da Pedagogia Moderna
1- O Séc. XVI foi marcado por profundas fermentações (rebeliões, transformações, rupturas) e igualmente profundas contradições que invadiram o campo social e político, religioso e cultural em geral.
Todo esse complexo processo vem trocar profundamente a educação e a pedagogia, que são, por sua vez, radicalmente transformadas no terreno político e religioso como no ético e social, também no técnico.
O Estado Moderno e se ensejo de dominar a sociedade civil, determinam o nascimento de uma pedagogia política, típica do mundo moderno e uma educação articulada sob muitas formas e organizada em muito agentes (família, escola, associações, imprensa, etc), que vai convergir num processo de envolvimento e conformação do individuo de maneira cada vez mais profundo.
Desta época os mais virulentos embates entre a reforma e a Contra-Reforma, seja como for, o séc XVI renova a educação religiosa e a formação do Cristão. As Igrejas Protestantes renovam os processos educativos na família na escola e na própria comunidade.
Como já foi dito, a nova mentalidade rejeita modelos prontos e acabados, embora eles ainda existam na sociedade, estes deviam ser revisitados individualmente: educar torna-se segundo um processo autônomo e responsável.
Mas também neste século, tem início uma mudança das técnicas educativas e escolares: nasce uma sociedade disciplinar que exerce vigilância sobre o individuo e tende a reprimi-lo ou controlá-lo, formas-e então as bases em que viviam depois a ser a escola modela: intuitiva, planificada e controlada em todas as suas ações,