Ferramentas de gestão

CAPÍTULO 2
MODELOS DE GESTÃO ADMINISTRATIVA, APLICAÇÃO DENTRO DA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO.
Nos últimos 50 anos o grau de volatilidade de políticas econômicas, abertura de mercados, competitividade, novas idéias, conceitos de gestão tem fomentado o aparecimento e desaparecimento de grandes empresas vencedoras e de tantas outras que encerram as suas atividades que tornaram a frase “desde...” (“since...”), tanto rara, como sujeita a representar uma obsolescência competitiva.
Na lista 500 da “Fortune” nos EUA, entre 1976 e 1985, 10% das empresas listadas e celebradas simplesmente desapareceram. No período de 1986 a 1990 este número se elevou a 30% e entre 1991 e 1995 chegou a 35%. No Brasil das 500 listadas como as primeiras em 1974 apenas 88 mantinham-se ranqueadas em 2004.
No mercado de saúde suplementar, a situação também é considerada como de sobrevivência. A atuação da ANS em termos de regulamentação de mercado tornou todos os produtos iguais, buscando uma padronização, o que o ocorreu é uma falta de opões em termos de produtos ofertados ao mercado.
Comparando produtos de diversas operadoras, encontrados a mesma rede hospitalar, mesmos prestadores para SADT (Serviço Auxiliar Diagnostico e Terapêutico) e muitas vezes os mesmos prestadores médicos, a diferença competitiva quando existe muitas vezes está relacionada a vantagens adicionais especificas (plano odontológico, cartão farmácia, cartão de crédito ou outros), até valores de remuneração acabam sendo muito próximos. Mais do que nunca os diferenciais das operadoras saíram do custo assistência ou tem uma tendência de sair, indo para o que correspondem aos custos indiretos como os administrativos e de corretagem. O emprego de ferramentas de gestão operacional, administrativa e financeira se tornou, não mais um diferencial no negócio saúde, mas um fator de sobrevivência.
Pelas características da cooperativa de trabalho médico em que a responsabilidade da gestão deve ser de médicos para atender a