Godard

Mito do cinema francofônico, Godard nasce em 3 de dezembro de 1930 em Paris.; advindo de uma família franco-suíça, se natural suíço durante a segunda guerra mundial. Ele começa seus estudos em Lyon antes de voltar a Paris em 1949, onde obtém um diploma de etnologia na Sorbonne. Nessa mesma época ele conhece François Truffaut, Jacques rivette e Eric Rohmer; com os dois últimos ele funda La gazette du cinema. Um dos líderes da Nouvelle Vague, trabalha ao mesmo tempo com os cenários, os diálogos, as montagens e as produções, além de ser de autor, ator e estar engajado na crítica e na teoria do cinema. Possui um estilo radical, completo e provocativo, fato que o leva a ser altamente influente. Seu primeiro curta-metragem, Óperation béton, de 1954, é um documentário e, somente em 1959 ele lança seu primeiro longa-metragem, A bout de souffle, que tem grande sucesso de público e crítica. http://www.youtube.com/watch?v=oJkWBiBa6X0 A partir de então Godard lança uma série de filmes em que ele reinventa a forma narrativa do cinema, como Une femme est une femme; Les Carabiniers; Les Mépris; Pierrot le Fou; Alphaville, uma estranha aventura de Lemmy Cautin; Masculin-Feminin e Le Petit Soldat, censurado por abordar abertamente a Guerra da Algéria, sujeito tabu na época. Ele ainda participa de produções coletivas, como Les plus belles escroqueries du monde e Paris vu par… No início do século XXI ele aparece em dois filmes fazendo o papel de si mesmo: Le Fantôme d'Henri…

JEAN-LUC GODARD Godard abandonou o curso de Antropologia na Universidade de Paris, preferiu frequentar os cineclubes de Paris, que aumentavam, e foi em um deles que conheceu um de seus maiores mentores, André Bazin, assim como aqueles que se tornariam seus contemporâneos, como Claude Chabrol, François Truffaut, Jacques Rozier e Jacques Demy. Criticava a tradição do cinema francês da época, que dava importância a diretores consagrados, sem espaço para os novos. Preferiam os modelos…

Resenha do filme a chinesa de Jean Luc-Godard Se pensarmos no trabalho de Godard simplesmente como uma obra subjetiva e incoerente ou apenas como um filme diferente dos filmes comerciais, estaríamos sendo injusto. Porem, compreensivelmentente assumimos que seu filme foge da estética americana cinematográfica da época. A narração é não linear e às vezes confusa para o espectador, mas que para Godard a presença da linearidade, principalmente no modelo americano “poda a liberdade do …

Na terceira parte de nosso estudo, teremos evidentemente de perguntar se o rápido avanço da democracia nos últimos cinco séculos veio acompanhado da felicidade ou da infdelicidade dos povos (p.100) A palavra democracia, tantas vezes empregada no correr dos séculos pelos filósofos para designar teoricamente um modelo de regime politico, só se impôs durante o sec xix na linguagem sociopolítica. (p.197) • A democracia não mais designa apenas um esquema institucional pertencente ao…

GODARD Pai da linguagem cinematográfica, foi o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela (alternância de duas ou mais lindas de ação), o suspense, e os movimentos de câmera. O suspense era construído através da montagem paralela, e do salvamento no último minuto. O travelling foi outra característica, herdada por Edwin Porter. Embora ele não tenha inventado novas técnicas para a gramática do cinema, ele foi o primeiro a entender como está poderia ser usada para…

1. Sinopse: O roteiro do próprio Godard (baseado em história de François Truffaut) narra à vida de um homem que rouba um carro, assassina um policial e passa a viver pelas ruas de Paris, fugindo da polícia ao mesmo tempo em que se relaciona com uma jovem norte-americana. 2. Agente/Autor: Jean-Luc Godard foi o cineasta francês responsável por algumas das grandes obras que representam a revolução cinematográfica conhecida como “Nouvelle Vague”, tendo experimentado também, outros modos de…

Márcia Cristina Gomes da Silva São Leopoldo 14 de maio de 2011 ATIVIDADE SEMANA 1 A leitura da apresentação e introdução do livro CINEMA, VIDEO, GODARD By PHILIPPE DUBOIS foi bem instigante pra mim, me encaminhando para reflexões de aspectos que talvez se possa considerar óbvios, mas que eu, até então, ou não tinha conhecimento, ou não tinha pensado a respeito e nem os correlacionados. Na leitura da apresentação, escrita por Arlindo Machado três aspectos que considerei…

João do Rio,O triste fim de Arsênio Godard:Análise Literária de Texto Em Prosa. Merilane Alves Ramos,graduanda em Licenciatura Plena em Letras,com habilitação em Espanhol,pelo Instituto Superior de Educação de Pesqueira-PE Resumo:Este trabalho tem por objetivo geral fazer uma análise literária do conto”O triste fim de Arsênio Godard” de João do Rio.Tendo como objetivos específicos identificar o enredo,o tempo,o espaço,as personagens o ponto de vista e os recursos técnicos.…

Cinéma e o cinema de Guy Debord “Cada imagem está carregada de história” escreve Giorgio Agamben ao comentar o cinema de Guy Debord, e para Jean Luc Godard a realidade sempre foi imagem. Em sua série Historie(s) du cinéma, composta por clipes de filmes, fragmentos de diálogos, pinturas, passagens de música clássica e citações de trabalhos da literatura e da crítica de arte, Godard apresenta um grande labor de dedicação pelo cinema, uma intensa retrospectiva audiovisual acumulando as…

“triângulo amoroso” se entrarmos dentro de uma análise mais profunda sobre a natureza da imagem cinematográfica; são os vértices de base desse triângulo Alfredo Hitchcock, Jean-Luc Godard e a própria imagem como o vértice superior. Como é que cada um deles se apodera da imagem, como é que a tornam sua e o que extraem dela? – onde nasce a essência na obra de Godard e de Hitchcock? Entre os dois há diferenças e conformidades, mas uma barreira temporal permitiu a Godard observar o trabalho…