resenha la chinesa de Godard

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Resenha do filme a chinesa de Jean Luc-Godard

Se pensarmos no trabalho de Godard simplesmente como uma obra subjetiva e incoerente ou apenas como um filme diferente dos filmes comerciais, estaríamos sendo injusto. Porem, compreensivelmentente assumimos que seu filme foge da estética americana cinematográfica da época. A narração é não linear e às vezes confusa para o espectador, mas que para Godard a presença da linearidade, principalmente no modelo americano “poda a liberdade do processo criativo.” Ele utiliza então a narrativa para que o espectador interaja com o que esta acontecendo e que se sinta fazendo parte do filme. A onipresença do discurso faz com que os personagens venham aparecer como “porta-vozes, intermediários, de um discurso político, uma espécie de filme-panfleto”. Ele trabalha numa linguagem enigmática, porém algumas vezes apresenta recortes coesivos e claros, como na cena em que usa vários livros vermelhos que são utilizados como barricada ou quando são jogadas num tanque de brinquedo, mensagem clara da luta simbólica contra o imperialismo.
Sua biografia foi escrita por John Wakeman no livro "World Film Directors, Volume Dois, 19451985; Seu pai era médico e sua mãe, filha de banqueiro; Foi criado na Suíça e estudou
Etnologia na Sorbonne, em Paris; Sua carreira começou como crítico de cinema nas páginas de
La Gazette du Cinema e na famosa Cahiers du Cinéma; Seu primeiro longa foi Acossado; Com ele, Godard quebrou regras ao filmar com a câmera na mão; O sucesso de Acossado popularizou o corte de cabelos curtos para mulheres; Foi um dos fundadores do movimento conhecido como "Nouvelle Vague", ao lado de diretores como Truffaut, Claude Chabrol, Eric
Rohmer e Jacques Rivette (A Nouvelle vague - Nova onda - foi um movimento artístico do cinema francês que se insere no movimento contestatário próprio dos anos sessenta. No entanto, a expressão foi lançada por Françoise Giroud, em 1958, na revista L’Express ao fazer referência a

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