Godard, Welles, Griffith e Rossellini
Pai da linguagem cinematográfica, foi o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela (alternância de duas ou mais lindas de ação), o suspense, e os movimentos de câmera. O suspense era construído através da montagem paralela, e do salvamento no último minuto. O travelling foi outra característica, herdada por Edwin Porter. Embora ele não tenha inventado novas técnicas para a gramática do cinema, ele foi o primeiro a entender como está poderia ser usada para criar uma linguagem expressiva.
WELLES
Inovou a estética do cinema com técnicas até então não vistas nas produções cinematográficas, como: ângulos de câmera (uso de plongée e contra plongée), exploração de campo (campo e contra campo) narrativa (não linear) e edição e montagem.
Depois do advento do som no cinema, as revoluções foram diminuindo, se tornando muito mais questões de avanço tecnológico, ou social, do que uma teoria que viesse a modificar a estética do cinema. Somente em 1941 vem um sopro de renovação com “Cidadão Kane” onde temos a exploração da profundidade de campo, onde o ator adquire certa liberdade de andar pelo cenário, e do diretor de filmar mais tempo sem se preocupar com o foco. Este passo dado por Orson Welles em seu clássico fez com que muitos dos movimentos cinematográficos vindos em seguida passassem a utilizá-lo, como é o caso do neorrealismo Itália.
GRIFFITH D.W. Griffith, o grande criador da gramática cinematográfica, foi o responsável pelo desenvolvimento da montagem no cinema. Mas não era algo simples que os espectadores aceitaram logo de cara. Era complexo. Se em um plano Griffith apresentava um homem com uma espingarda atirando, e no plano seguinte um homem com uma expressão de dor e a mão no peito, não seriam todos os seus espectadores que aceitariam que o primeiro homem deu um tiro no segundo. Ademais, Griffith utiliza a montagem, como fez Edwin S. Porter, para dispor em sequência na tela ações que acontecem simultaneamente e em espaços