Professora

apresenta sujeito e predicado, embora ocorram frases sem sujeito (fenômenos naturais). Ele lembra que a língua é o sistema que organiza os discursos, e que ela tem padrões para a formação de frases, os quais seriam obedecidos pelas frases que ele chama de integralmente lingüísticas, que segundo ele corresponderiam ao que habitualmente se chama de oração ou proposição. Flávia de Barros Carone Flávia Carone, caracteriza a frase como “…unidade de comunicação – quaisquer que sejam suas dimensões e sua estrutura, desde que essa unidade ‘escale a pauta em modulação adequada’. Ela não define claramente o que é oração, mas deixa a entender que frase e oração são basicamente a mesma coisa, na mesma linha do Mattoso Câmara. Comparação Evanildo Bachara e Celso Ferreira cunha têm uma visão parecida sobre o que são frase e oração: ambos concordam que uma expressão formada por apenas uma única palavra pode ser um frase, mas quanto a oração, o primeiro se prende à relação predicativa e o segundo prefere analisar a ocorrência de verbo/locução verbal na sentença de palavras. Já Mattoso Câmara e Flávia Carone propõem idéias mais complexas, com definições implícitas ou explícitas, sobre o que seriam frase e oração, baseadas na entonação, e sugerem, ainda, que ambos são a mesma coisa. O período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser: Simples: Quando constituído de uma só oração. Ex.: João ofereceu um livro a Joana. Composto: Quando é…

derivacional, isto ocorre com frequência, como se nota no primeiro exemplo supracitado (sentir), em que se vai formando uma cadeia de radicais, desde o primário sent - até o terciário sentimental. 61 Estudos Linguísticos II - Profª. Márcia Regina Marchezan - UNIGRAN SEÇÃO 3 - O Que é Morfonologia (Mofofonêmica)? De acordo com a Escola de Praga, o emprego em Morfofonologia é a análise das mudanças que ocorrem no corpo fônico (som) de radicais, afixos ou outros elementos que…

contexto lexical, em três tipos: os Morfemas categoriais expressam as categorias gramaticais de uma língua (flexão externa e interna); b) lexicais: são responsáveis pela formação de novas palavras; e c) relacionais, servem para relacionar os elementos frasais. SEÇÃO 2 - Morfemas Categoriais Os Morfemas categoriais expressam as categorias gramaticais de uma língua (flexão externa e interna). São as categorias de gênero, número, tempo, aspecto, modo, pessoa etc. Formam uma relação…

Trata-se da criação de vocábulos ou locuções que representam marcas industriais ou comerciais. SEÇÃO 2 - Hibridismo e Braquissemia Hibridismo são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes. A braquissemia é um processo de formação de palavras que não se encaixa na derivação, nem na composição. Ela surgiu por conta da flexibilidade da língua, em seu uso real e concreto, e foi quase excluída da linguagem formal, já que expressa…

“é assim e ponto final.” Os sistemas educacionais, principalmente 2 Em 1973, Wanderley Geraldi, em seu atualíssimo trabalho: As sete pragas do Ensino de Português, já nos ensinava essas questões. Vale a pena, e muito, ler o artigo. In: O Texto na Sala de Aula. UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO // CURSO DE LETRAS DISCIPLINA: LINGUÍSTICA I // PROF. ME. WELTON DIEGO LAVAREDA ALUNO:________________________________________________________ os professores de…

morfema está para o morfe assim como o fonema está para o fone; • O semantema é a parte da palavra em que se concentra o significado lexical básico. Os morfemas podem ser classificados em: a) lexicais (raízes); b) derivacionais (sufixos, infixos e prefixos); 27 Estudos Linguísticos II - Profª. Márcia Regina Marchezan - UNIGRAN c) categóricos (desinências nominais e verbais); d) relacionais (preposições, artigos, conjunções e pronomes relativos); e) classificatórios…

Seuil, 1969) CHOMSKY, N. (1965) Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, Mass: The MIT Press. (Trad. portuguesa, Coimbra: Arménio Amado, 1978) CHOMSKY, N. (1986) Knowledge of Language. Its Nature, Origin and Use. Nova Iorque: Praeger. (Trad. portuguesa, Lisboa: Caminho, 1994) JAKOBSON, R. (1963) Essais de Linguistique Générale. Paris: Les Éditions de Minuit. MARTINET, A. (1960) Éléments de Linguistique Générale. Paris. Librairie Armand Colin. (Trad. portuguesa, Lisboa, Livraria Sá…

traz em si mesmo o contraste entre as categorias gramaticais; Morfemas derivacionais: Criam novas palavras na língua a partir do morfema lexical livr-o, tem-se livr-eiro etc. Tais morfemas não obedecem a uma sistematização obrigatória: assim é que uma derivação pode aparecer para um dado vocábulo e faltar para um vocábulo congênere. Morfemas relacionais: ordenam os elementos da frase, possibilitando a concatenação dos morfemas lexicais entre si, como as preposições, conjunções e…

e construir uma frase, implica conhecer as palavras e suas combinações, distinguir o valor das funções oracionais e conhecer as condições de uso dessa oração em um determinado contexto. De acordo com Jakobson (1999) a gramática, seleciona, classifica e exprime os diversos aspectos da experiência e, além disso, realiza outra importante função: determina aqueles aspectos de cada experiência que devem ser expressos. Para Flores (1999) a gramática não tem finalidade…

- VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 2 3 CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS EM LÍNGUA PORTUGUESA II BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTILHO, Ataliba T. de. Nova Gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. 6 9 NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 2000. 6 6 PERINI, Mario A. Gramática do português…