Everardo Rocha

sem que sejam utilizadas as categorias da cultura do “Eu” para interpretá-la, entendê-la ou compará-la. Para o antropólogo em questão: “cada cultura é dotada de ´estilo´ particular que se exprime através das crenças, dos costumes, da arte (...)” (ROCHA; TOSTA, 2009, p. 124). A postura oposta ao Relativismo Cultural, e que é criticada pelo antropólogo Franz Boas, é denominada de Etnocentrismo. Franz Boas foi um dos primeiros a investir no meio universitário contra o evolucionismo…

mais do que um professor assistente, mas a este não é atribuido uma classe social mais alta. Segundo Rocha, na sociedade atual, os hábitos de consumo influenciam nos relacionamentos, na vida amorosa e até na carreira, de acordo com seu grau de refinamento. O autor ainda afirma que é essa necessidade humana de projetar uma imagem acima de suas posses que mantém o êxito das marcas exclusivas. (ROCHA, 1985). Do que é apontado pelos autores, podemos observar que há uma divisão entre “ter”…

terceira parte do primeiro capítulo, discorre-se sobre o mito. O texto apresentado permite traçar um paralelo deste conceito com a prática publicitária. Para Everardo Rocha (1986) o mito é uma narrativa, uma forma na qual as sociedades espelham suas contradições e seus paradoxos. E também influencia a vida social. O conceito de Rocha se alia ao desenvolvido por Sal Randazzo (1996), que compreende que a publicidade desempenha um importante papel na construção dos mitos. Ainda neste…

novas tribos. In: RUBIM, A. A. (org.). Idade mídia. Salvador: UFBA, 2001. PANOFF, Michel; PERRIN, Michel. Dicionário de Etnologia. Lisboa: Edições 70, 1979. PARETO, Vilfredo. Manual de Economia Política. São Paulo: Abril Cultural, 1984. ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Coleção Primeiros Passos; 124). RODRIGUES, José Carlos. Tabu do Corpo. 3. ed. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983. SOUZA, William de. Instituições Sociais:…

(DURKHEIM, 1977). Numa abordagem mais ampla a Indústria Cultural designa as produções simbólicas que circulam na sociedade industrial e são veiculadas pelos meios de comunicação. Existe um vínculo estrutural entre a indústria cultural e a comunicação (ROCHA, 1995). Novas tecnologias da mídia e da informática mudaram os padrões de vida cotidiana, reestruturaram as relações sociais e de trabalho e aceleraram a disseminação e o poder da cultura veiculada através da mídia. O…

Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Fortaleza, CE – 3 a 7/9/2012 A Mulher Saudável Representações midiáticas do ideal contemporâneo1 Everardo ROCHA2 Marina FRID3 PUC-Rio, Rio de Janeiro/RJ RESUMO Este artigo tem como proposta analisar as representações midiáticas da saúde da mulher e seu impacto nas culturas urbanas. A partir de uma perspectiva antropológica para a análise do…

entre o trabalhador e o resultado de seu trabalho. A organização da produção se autonomiza, adquirindo completa independência da especialidade da força humana que nela opera (...) o processo de produção retira a dimensão humana do que é produzido. (ROCHA, 1985, p.63). A partir deste marco histórico as migrações para os grandes centros são ampliadas e novas relações estabelecidas entre as principais nações. As metrópoles contemporâneas começam a tomar forma e, com elas, surge uma cena…

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - UFAC CENTRO MULTIDISCIPLINAR - CMULT Omar Rocha Assis Junior Jameson Oliveira da Silva Janaina de Oliveira Birimba Raiane Souza da Silva Caatinga Cruzeiro do Sul/AC Janeiro 2014 Jameson Oliveira da Silva Janaina de Oliveira Birimba Raiane Souza da Silva Caatinga Cruzeiro do Sul/AC Janeiro 2014 SUMÁRIO

medo e estranheza perante algo ou um grupo social, por exemplo, são resultados de um instinto etnocêntrico presente no ser humano que julga e avalia o outro de acordo com o que é considerado correto e adequado por si mesmo. Segundo o autor Everardo Rocha, “... a colocação central sobre o etnocentrismo pode ser expressa como a procura de sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim, pelos quais tantas e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções, pensamentos,…

antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2006. MAGNANI, José Guilherme C. (Org.). Na metrópole: textos de antropologia urbana. 2. ed. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2000. OLIVEN, Ruben G. A antropologia de grupos urbanos. 5. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2002. ROCHA, Everardo. Magia e capitalismo. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANTES, Antônio A. “A guerra dos lugares: sobre fronteiras simbólicas e liminaridades no espaço urbano” in: Revista do Patrimônio Histórico…