Crime Passional

um ano e de pai com 10 anos. Foi morar com uma tia e depois com sua irmã mais velha. Em 1841, com apenas 16 anos, casou­se com uma jovem de 14 anos, Joaquina Pereira, mas logo a abandonou. Tornou­se um escritor português. Foi considerado o criador da novela passional portuguesa. Dedicou­se à atividade literária, foi um dos primeiros escritores portugueses a viver exclusivamente do que escrevia. Recebeu o título de Visconde, concedido pelo rei de Portugal, D. Luís I. Em 1843…

201511369 Resenha O filme gira em torno principalmente de dois personagens: irmão Gabriel (Jeremy Irons) que é um padre jesuíta e Rodrigo Mendonza (Robert De Niro) que é um mercador de escravos que tem sua vida mudada completamente após cometer um crime passional e aceita o convite do irmão Gabriel para retornar com ele à Missão de São Carlos – ou seja, a estar do lado daqueles “seres” que antes caçava. Com o passar do tempo, o convívio com os índios vai transformando Mendonza, a ponto…

ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus – casos passionais célebres: de Pontes Visgueiro a Pimenta Neves. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 3-14 1 Pontes Visgueiro e Maria da Conceição Em 14 de agosto de 1873, José Cândido de Pontes Visgueiro, Desembargador da Re1ação[1], aos 62 anos de idade, matou Maria da Conceição, conhecida por "Mariquinhas", de 17 anos, por quem estava apaixonado, movido pelo ciúme e pela impossibilidade de obter a fidelidade da moça, que era prostituta.

O CRIME SEGUNDO LOMBROSO Cesare Lombroso (1835-1909) foi um homem polifacético; médico, psiquiatra, antropólogo e político, sua extensa obra abarca temas médicos ("Medicina Legal"), psiquiátricos ("Os avanços da Psiquiatria"), psicológicos ("O gênio e a loucura"), demográficos ("Geografia Médica"), criminológicos ("L’Uomo delincuente). Lombroso entende o crime como um fato real, que perpassa todas as épocas históricas, natural e não como uma fictícia abstração jurídica. Como…

homens do que mulheres. - Todos têm em comum a ausência do sentimento em relação às outras pessoas. - Não conseguem se colocar no lugar do outro, daí agirem de forma fria e sem arrependimentos. - O que caracteriza o psicopata não é o nível do crime, mas a forma como ele o comete, a predisposição para planejar e executar sem nenhum sentimento em relação à vítima. Como saber se estamos convivendo com um psicopata? - Não é tão fácil detectá-los, especialmente quando temos alguma…

assinatura do Tratado de Madrid (1750), foi finalmente reconhecida como possessão lusitana. O protagonista, um violento mercador de escravos, entra para a Ordem dos jesuítas como uma forma de se redimir dos seus pecados (ele matara seu irmão por um crime passional). Assim, de um carrasco, ele se torna um defensor dos índios contra os colonos sedentos por lucros, e contra os interesses das Coroas Ibéricas que começaram a ver nos missionários um grande inconveniente. Embora tivessem como…

A criminalidade é apresentada como um comportamento do ser humano que não é verificado apenas nos dias de hoje e sim em toda parte de história. Em uma breve análise histórica pode-se observar que na Antiguidade a mulher era vista praticando crimes passionais como aqueles realizados em conseqüência de ciúmes, adultérios, porém havia casos também em que era ela quem praticava o adultério, bruxarias e incestos. É nesta época que elas não tinham sequer nome, privilégio este que era conferido…

PAREDES DO “AMOR”. [1]Fabricia Dênia Carvalho Alves Em setembro de 2006, entrou no Brasil em vigor a Lei nº 11.340, conhecida nacionalmente como a Lei Maria da Penha, que tipificou e criminalizou a violência doméstica contra a mulher como um crime de maior potencial ofensivo. A lei pôs fim a penas pagas em cestas básicas ou multas, a partir do momento em que finalmente se propôs a punir a violência, seja ela, física, moral, psicológica, sexual e patrimonial contra a mulher…

constitui o crime; chamamos com este nome todo ato que, num certo grau, determina contra seu autor aquela reação característica que se denomina pena. Buscar aquele laço correspondente pois a indagar a causa da pena ou, mais exatamente, no que consiste essencialmente o crime. Mas não se define o crime quando se diz que ele consiste numa ofensa aos sentimentos coletivos; porque alguns destes podem ser ofendidos sem que haja crime. Os sentimentos coletivos aos quais corresponde o crime…

(“L’Uomo delincuente). Lombroso entende o crime como um fato real, que perpassa todas as épocas históricas, natural e não como uma fictícia abstração jurídica. Como fenômeno natural que é, o crime tem que ser estudado principalmente em sua etiologia, isto é, a identificação das suas causas como fenômeno, de modo a se poder combatê-lo em sua própria raiz, com eficácia, com programas de prevenção realistas e científicos. Para Lombroso a etiologia do crime é eminentemente individual e…