Ciencia Causal E Ciencia Normativa

direito não se achasse autorizado a penetrar, levando a ciência jurídica a ruína ao tomar empréstimos metodológicos de outras ciências. Observou Hans Kelsem que sendo o direito uma realidade especifica não seria de bom alvitre transportar para a égide da ciência jurídica métodos validos para outras ciências, entendendo que o jurista deveria investigar o direito, mediante processo própios ao seu estudo, 3-Hans kelsen, submeteu a ciência do direito a uma dupla depuração.Com base no…

leis naturais, com as quais a ciência descreve este objeto como, v. g., esta proposição: quando um metal é aquecido, dilata-se - são aplicações desse princípio. A relação que intercede entre o calor e a dilatação é a de causa e efeito. Se há uma ciência social que é diferente da ciência natural, ela deve descrever o seu objeto segundo um princípio diferente do da causalidade. Como objeto de uma tal ciência que é diferente da ciência natural a sociedade é uma ordem normativa de conduta…

distinção fundamental elaborada por Kelsen entre o que ele denomina "ser" e "dever ser". O âmbito do ser seria o mundo natural, explicado pelas ciências naturais com base nas premissas de verdadeiro/falso. Este domínio obedeceria ao princípio da causalidade, segundo o qual uma causa conduz a um efeito (quando A é, B é), sendo que o número de elos de uma série causal seria ilimitado. As leis naturais predizem eventos futuros e podem ser confirmadas ou não. Em não sendo aplicáveis, são…

críticas e questionamentos, Hans Kelsen considerou a ciência jurídica como pura, positivista e anti-ideológica, afastandoa da influência de outras ciências. De acordo o renomado doutrinador, as questões dos valores e da justiça das normas diriam respeito a outras ciências, tais como a sociologia e a filosofia. A ciência jurídica deveria apenas descrever a realidade, legitimando-se por seus próprios fundamentos. Em sua concepção atual, entretanto, a ciência jurídica deve ser entendida,…

holística; e, desdobra-se nos seguintes objectivos específicos: Identificar os tipos de norma existentes; Descrever a Natureza e heterogeneidade das normas ou leis;as normas e os comandos, concretos e individuais e Unidade ontológica da ordem normativa cultural. Sendo assim, importa ainda referir que as normas são regras para comportar-se de um modo determinado, e indicam o que especificamente devem ou não devem fazer as pessoas em situações sociais. Sendo assim o trabalho esta…

instituições jurídicas que sustentam o dogmatismo jurídico ideal. No campo teórico, o Jurista procurou lançar as bases de uma ciência do direito, excluindo do conceito de seu objeto (o próprio Direito) quaisquer referências estranhas, especialmente aquelas de cunho sociológico e axiológico (os valores), que considerou, por princípio, como sendo matéria de estudo de outros ramos da ciência, tais como da sociologia e da filosofia. Por meio de uma linguagem precisa e rigidamente lógica,…

Somente aos doutrinadores se pode atribuir ou negar tal condição. A primeira condição proposta para que a doutrina se torne ciência, diz respeito ao objeto do conhecimento. O cientista do direito deve-se ocupar exclusivamente a norma posta. Os fatores interferentes na produção da norma, bem como os valores que nela se encerram são rigorosamente estranhos ao objeto da ciência jurídica. A teoria pura não nega a conexão, mas a sua importância ou mesmo pertinência no estudo do conteúdo da…

FENOMENOLOGIA DO A PRIORI NO DIREITO .....33 André R. C. Fontes SUBSÍDIOS PARA UMA CRÍTICA FENOMENOLÓGICA AO FORMALISMO DA CIÊNCIA DOGMÁTICO-JURÍDICA ....................................................43 Willis Santiago Guerra Filho FENOMENOLOGIA E TEORIA FINAL DA AÇÃO..................................... 55 Ronaldo Tanus Madeira HUSSERL E A CRISE DA CIÊNCIA ONTEM E HOJE ................................. 69 Sávio Laterce O OBJETO DO DIREITO DO PONTO DE VISTA DA…

AULAS DE DIREITO PENAL II – TEORIA DA PENA Prof. MARCUS VINICIUS A. FARIAS Aula 27/07/2015 4 aulas Ementa 1. Teoria do Crime 1.1. Escolas Penais 1.2. Fato típico: Conduta 1.2.1. Resultado 1.2.2. Nexo causal 1.2.3. Tipicidade penal 1.2.4. Tipo doloso 1.2.5. “INTER CRIMINIS” 1.2.6. Tipo culposo 1.2.7. Atipificantes 1.3. Ilicitude 1.3.1. Justificantes 1.4. Culpabilidade 1.4.1. Exculpantes 1.4.2. Erros 1.4.3. Concurso de pessoas 2. Teoria da Pena1 2.1. Introdução: teorias sobre a pena 2.2.…

produz o Direito, visão esta que foi combatida pela ideologia capitalista, que acreditava que o magistrado deveria atuar mecanicamente, tendo sua função reduzida a um papel burocrático. Para Cossio o Direito é a própria obra do juiz, no seu oficio, ciência e consciência. O juiz, ao se deparar com um caso concreto, estabelece uma relação entre a conduta humana e a norma, busca na lei, o sentido jurídico da conduta. A norma não é o objeto, é o meio, o intérprete pensa e profere juízos de…