Baschet

Resenha: A Civilização Feudal: Do ano Mil à Colonização da América - Jérôme Baschet Jérôme Baschet, professor da Universidad Autónoma de Chiapas, no México, em seu livro, “A Civilização Feudal: Do ano Mil à Colonização da América”[1], propõe sintetizar o que foi a sociedade medieval, sobretudo, o período do feudalismo por uma nova ótica reflexiva. O autor preza por uma análise crítica a respeito da civilização feudal, sendo seu viés a concepção de “Longa Idade Média” (o que demonstra a…

a vê, uma atitude passiva, mostrando-se um espaço estático. Os espaços, no românico, possui uma construção hierárquica e diversa, já na arquitetura gótica há uma busca por articulação entre os espaços, unidade de elementos. Como bem coloca Jérôme Baschet: “Se o românico era uma arte do muro, o gótico é uma arte da linha e da luz, sinal inubitável de uma relação com o mundo mais aberta, menos inquieta com o contato com as realidades mundanas, não presentes nas próprias portas da…

Medieval ad1 As questões abaixo deverão ser respondidas a partir da leitura da introdução do livro "A civilização feudal" de Jérôme Baschet. As respostas deverão ser desenvolvidas de forma completa e clara e não serão aceitas cópias do texto. Em caso de citação, é obrigatório o uso de aspas. 1) Identifique as formas pelas quais a ideia de Idade Média foi construída ao longo do tempo. A Idade Média ou “Idade das Trevas” como é chamada, ficou marcada como uma era de desordem socioeconômica

No texto baschet nos mostra a relação entre nobreza e cavalaria, e como elas se mesclaram, a tal ponto onde uma se funde a outra a isso chamamos de adubamento, também nos mostra as formas de poder da aristocracia com seus castelos, “todas as atividades da nobreza tem, ao mesmo tempo, uma finalidade material e uma significação simbólica, visando manifestar prestigio e hegemonia social” (baschet, jeromi, a civilização feudal do ano 1000 a colonização da America, 2006, p.118) Baschet também fala

formou com 88 heresias. As manifestações heréticas eram, segundo o autor, uma tentativa de retorno ao cristianismo primitivo sem a mediação dos clérigos e é justamente quando se radicaliza esta crítica que a igreja vai acirrar o seu combate. Para Baschet o questionamento dessas correntes heréticas é um questionamento social e religioso que atinge sua intensidade máxima em 1140 e 1250. A igreja vai reafirmar a autoridade e o privilégio dos clérigos e qualquer dissidência será qualificada…

por juramentos pessoais. Jerome Baschet, seguindo a linha de Guerreau, nos fala de uma dominação total, onde esses senhores detinham poderes militares, econômicos, políticos e judiciários (o senhorio banal nos permite mencionar isto). Tal relação de dominação abarca todos os habitantes de um senhorio; não somente servos, mas também vassalos, sendo – parafraseando Guerreau – “uma dominação única sobre os homens e suas respectivas terras.” (p.445). Conforme Baschet foi justamente o vínculo…

contribuir para a melhor compreensão do que é referido. Apesar de ser apresentado de forma bastante informativa, Jêrôme Baschet, o autor, não deixa de nos mostrar a sua opinião relativamente a matérias como a forma de se estudar história e o modo como a Idade Média é vista pelo cidadão comum. Posto isto, é necessário apresentar o autor. Através de uma pequena biografia de Jêrôme Baschet descobrimos alguns dados sobre a sua vida. O autor, é formado em História Medieval e em História de…

Resumo Indicativo: BASCHET, Jérôme. A Civilização Feudal. Do Ano Mil à Colonização da América. pág. 247-275. Editora Globo, São Paulo. 2º reimpressão, 2009. Neste capítulo, Baschet nos permite analisar os últimos séculos da Idade Média sob uma perspectiva diferente da que o livro de Johan Huizinga nos traz em seu O outono da Idade Média. Nos remete à três fatos que marcaram o período: A peste, a guerra e cisma. Com o crescimento da população rural, a fome geral se alastra nos anos…

tomam caráter extremista se tornam insustentáveis, segundo Jerôme Baschet quando afirma que: A maior parte dos historiadores marxistas, obnubilados pelos escritos dos clássicos do materialismo histórico, associa o fim do escravagismo à crise do Império Romano (...). Mas as pesquisadas realizadas (...) demonstram a manutenção maciça, durante a Alta Idade Média, de uma escravidão essencialmente idêntica aquela da Antiguidade. (BASCHET, 2006:59) É preciso olhá-la dentro do contexto…

nas relações comerciais. Seria bem mais tranqüilo convencer esse renascentista de que houve algum renascimento nesse período medieval. Mas um renascimento na Alta... seria bem mais difícil de se compreender devido a especificidade1 do local onde Baschet o situa, ou seja, na corte de Carlos Mago. Nesse caso concordo quando ele, o autor, diz: “renascimento carolíngio”. Esse renascimento ocorreu nos campos “do pensamento, do livro e da liturgia”. O centro desse renascimento, como já dito…