jerome bashet
Ordem senhorial e crescimento feudal
O ano mil marca um momento de desenvolvimento na sociedade medieval, mas os resultados se mostram a partir do século X e se estendem ao XI, mesmo sendo assim entendido o ano mil se mostra um objeto de debate entre os medievalistas, que associam este período a uma mutação social, já outros fazem prevalecer a continuidade alem da mudança do milênio. Para o homem medieval desta época era muito forte o medo do fim dos tempos, devido as crenças cristãs primitivas.
Mas o autor nos mostra no texto que este fato não é tão influente, relatando como outros medievalistas pensam a respeito, alguns notam uma espera do fim dos tempos e interpretam-na como uma reação popular diante da violência senhorial, para outros apesar de haver momentos de tensões sócias os textos não permitem fundamentar essa visão de um medo do ano mil.
A aristocracia era a classe dominante no ocidente medieval, comandava os homens, tinha total poder sobre as terras e as atividades guerreiras, as definições para este grupo eram muito variáveis, mas Joseph morsel prefere a noção aristocracia, que o historiador deve construir pondo “ênfase na dominação social exercida por poucos”.
O termo nobreza é frequente, mas somente no fim da idade media que se da uma verdadeira noção de nobreza, tal como concebemos, sendo ela uma categoria social fechada e cheia de critérios estritos, dentre os quais o sangue é primordial, ser nobre é uma forma de distinção do comum, no modo de viver, nas atitudes e por sinais de ostentação que vão da vestimenta a forma de se portar na mesa, como também por um prestigio herdado dos antecedentes, enfim a nobreza é que separa uma minoria que exibe seu poder e superioridade, da massa dominada, que vivem confinados a uma existência sem brilho e vulgar.
No texto baschet nos mostra a relação entre nobreza e cavalaria, e como elas se mesclaram, a tal ponto onde uma se funde a outra a isso