3 O Renascimento Carolingio sec VIII e XV
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES - CCHLA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA MEDIEVAL I
PROFESSOR: Mariano Azevedo
JÔNATAS FERREIRA DE LIMA
1 – Explique como a relação entre a Igreja e o Estado Carolíngio contribuiu para a afirmação do Império de Carlos Magno, bem como para o fortalecimento da Igreja no
Ocidente.
O reino Franco, sob o governo de Clóvis da dinastia merovíngia, foi de grande oportunidade para a Igreja Católica em formação e expansão.
Isso se deu devido os ideais de difusão universal de uma cristandade unida, esta que se assemelhava aos ideais de conquista dos francos. Clóvis foi o primeiro rei “bárbaro” a converte-se ao cristianismo católico. É bem verdade que sua aliança, assim como a dos reis carolíngios Carlos Martel e seu filho Pepino, “o Breve”, foi apenas de caráter político, sendo tratado, principalmente, a questão da expansão territorial aliada a expulsão dos muçulmanos da Europa.
No entanto, apenas no ano de 754-6, a Igreja, aliada a Pepino, “o Breve”, assume presença definitiva em meio a administração carolíngia. Pepino, “o Breve”, alia-se a Igreja
(politicamente) sendo coroado rei franco por esta, afirmando tal ritual de coroação para todos os reis que se seguiram na história medieval e parte da moderna, mas especificamente até a
Revolução Francesa.
Para os francos, essa aliança com a Igreja fundamentava-se em está alicerçado numa instituição de prestígio buscando afirmação. Ambos os lados beneficiaram-se dessa aliança.
Os interesses da Igreja e a questão da expansão territorial confundiam-se com os ideais francos. Com a morte de Pepino, “o Breve”, seu filho Carlos Magno assume esse papel de expandir o território, sendo que desta vez aliado aos ideais de cristandade (dogmas; valores), uma vez que ele era devoto cristão. A perseverança de Carlos Magno e suas conquistas na
Europa ocidental – unificou a Gália, à Itália setentrional e central, à Renânia, à Germânia – e