Arte românica e gótica
8 DE OUTUBRO, 2014
A arte românica, apesar de suas escolas regionais serem divergentes em seus estilos por conta do regionalismo (cada região buscou dentro das inovações criadas por essa arte, conservar a sua originalidade e singularidade), um ponto comum entre elas é que representam uma arte sacra, ou seja, do cristianismo ocidental que estava em expansão.
Com a preocupação de demonstrar poder majestático da instituição eclesiástica, investiu-se em formas pesadas, vastas e imponentes das catedrais. Tal desenvolvimento artístico, serviu para simbolizar o poder supremo da Igreja Católica.
A sua origem está ligada ao passado, mas também, aos acontecimentos que, após cessarem os efeitos desastrosos das novas invações (húngaros, normandos, sarracenos) conseguiram caracterizar a evolução da História Medieval. Com o estabelecimento das estradas que serviam para peregrinos deslocarem-se entre pontos distantes como Roma, Jerusalém, Santiago de Compostela, e do movimento criado pelos beneditinos ‘monaquismo’, um período de tranquilidade pairou sobre a Europa, facilitando assim, a regulamentação e difusão de um inovador estilo nas artes. Logo quando se olha para os primórdios dessa difusão, percebe-se influências orientais e bizantinas nas produções artísticas e das construções clássicas romanas.
A arte românica trouxe inovações como o arco de pleno cimbre e a abóbada de berço em pedra, um grandioso avanço, pois a maioria das igrejas anteriormente, eram cobertas por um vigamento em madeira, correndo o risco de incêndio.
Entre as caractéristicas da arquitetura, está “[...] a manutenção de formas decorativas de arte romana tais como os elementos e o perfil do capitel de coríntio.” (Mário Curtis Giordani). Além disso, temos a inserção da escultura no plano arquitetônico. A escultura consegue produzir um todo único com o edifício.
Numa catedral românica, há zonas de luz e sombra que