Arte Românica e Gótica
Durante os séculos XI e XII é que a arte românica se expande, devido as transformações políticas, religiosas, sociais e econômicas, juntamente com o monarquismo e o culto às relíquias. O estilo românico predominou na construção de castelos, igrejas e mosteiros, e além disso, influenciou na produção artística em geral( como esculturas, pinturas, literatura, etc ). Após passar por algumas turbulências a Europa voltou a se estabilizar e teve assim, um grande desenvolvimento comercial e urbano. Além disso a expansão da cristandade, as cruzadas e as peregrinações possibilitaram que a Igreja assumisse lugar central na organização política e o controle sobre o pensamento e a vida da época, será a primeira responsável pela unificação da Europa na ausência de um Estado político centralizado com um monarca. Tal crescimento religioso levou à construção de muitas novas Igrejas com características que refletiam a mentalidade da época. O pensamento teocrático seguia a ordem da filosofia patrística de Santo Agostinho, o homem de via, dentro da Igreja como inferior a Deus, totalmente temente a ele e via-se pequeno diante do tamanho daquela obra rústica e mais fria.
Nenhuma das obras românicas quer seja arquitetônica, escultural ou nas pinturas eram acompanhadas pela assinatura do autor que as fizera, pois o grande foco era exaltação de Deus e de sua Igreja, não o “talento artístico” humano, inclusive, como já citado, era o corpo clerical quem ditava as regras da produção artística e assim “orientava” seus produtores.
A ARQUITETURA A Arquitetura trazia a estrutura semelhante às construções romanas e foi a linguagem artística que mais marcou esse estilo. Embora houvessem variações de acordo com as regiões, algumas características eram comuns. As imagens a seguir mostram os principais aspectos românicos no Mosteiro de Santa Maria de Ripoll, localizado na Espanha. O monsteiro benedictino de Ripoll foi fundado pelo conde Wifredo o Velloso no século IX.