Atilio Boron

pobres tiveram sua participação na renda mundial reduzida de 1,16% para 0,92%, quando o 10% mais rico passou de 64,76% da riqueza mundial para71,1%. Evidentemente o enriquecimento dos mais ricos se tornou possível com o empobrecimento dos mais pobres2 (BORON, 2010). Vive-se uma condição de esvaziamento das energias utópicas e achatamento das perspectivas históricas em relação ao futuro, um processo de isolamento social do indivíduo, reduzido à condição de “espectador consumidor”,…

Marx. Todavia, não é intenção deste artigo se estender sobre esse debate. Apenas gostaria de deixar claro que o neoliberalismo é um conceito tipicamente marxista. Quaisquer autores que se pegue para ler sobre esse conceito, seja Perry Anderson, Atílio Bóron etc.; no final se chegam à mesma conclusão: o neoliberalismo é o representante ideológico máximo da economia de mercado e dos capitalistas e seu programa político é a desregulamentação dos mercados. Conclusão:Com tudo isso podemos…

(Vera/Nadia). Bibliografia básica BEAUD, Michel. Histoire du Capitalisme: de 1500 à 2000. Paris. Editions du Suel. 2000. BRITO, Daniel Chaves de. A Modernização da Superfície: Estado e Desenvolvimento. Belém-Pa. UFPA/NAEA/PDTU, 2001. BORON, Atílio. Hegemonia e Imperialismo en El Sistema Internacional. In: BORGIANNI, Elizabete, MONTAÑO, Carlos (orgs.). São Paulo: Cortez, 2009. Conyuntura Actual Latinoamericana y Mundial: tendências y Movimento. São Paulo Cortez, 2009.…

na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2008. Acesso em 01/10/2013. http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoC/c87b61e8701505617a24Janaina.pdf visualisado em 10/10/2013 BÓRON, Atílio. A sociedade civil depois do dilúvio neoliberal. In: SADER e GENTILI (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. 4ª ed. São Paulo: Paz e Terra, p. 63-137, 1995. MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise…

da democracia?” (FERNANDES, 1979, p.25) sistema de regras do jogo que faz abstração de seus conteúdos éticos e da natureza profunda dos antagonismos sociais – e que só coloca problemas de governabilidade e eficácia administrativa (grifo meu). (BORON, 1994, p.07) Portanto, a reflexão que se pode fazer da nossa democracia é inseparável de uma análise sobre a estrutura e dinâmica do capitalismo brasileiro. Para isso, é preciso rejeitar as concepções, muito presentes nas Ciências…

empresas" [cf. Anderson, 1995c, p. 147]. É, portanto este "processo subjacente de mudança estrutural-histórica na própria natureza do capitalismo, (...) tem escorado a possibilitado o sucesso ideológico do neoliberalismo" [Anderson, 1995c, p. 147]. Borón, que prefere conceituar este momento como o da "emergência de uma nova etapa de capitalismo competitivo, com um novo papel e uma nova dinâmica para os mercados" [1995b, p. 160], também considera que este processo não é fruto de um…

de produção (geral-abstrato). Também conceitualizamos o Neoliberalismo expressão ideológica da etapa do capitalismo, que abandonou todas as formas de civilizatórias e cidadãs e tornou-se primitivo, e algumas figuras políticas, como por exemplo, Atílio Borón achavam necessário levar adiante o projeto do Neoliberalismo; foi quando se passou a maximizar os lucros e chegando a torna-se uma (democracia suicida). Já a política “pós-neoliberal” na qual consiste rejeitar o aumento do gasto…

que interferem na elevação dos prazeres superiores. Ou seja, a felicidade da qual os utilitaristas se referem não é algo individual, mas coletivo. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Cícero. Bentham, o Utilitarismo e a Filosofia Política Moderna. In: BORON, Atilio A. Filosofia Política Moderna: de Hobbes a Marx. São Paulo: Departamento de Ciência política, Universidade de São Paulo, 2006. Disponível em: <…

de atuação econômica. As conquistas históricas em prol da participação política teriam sido, em verdade, decorrência direta da mobilização das massas, que acabavam forçando concessões da burguesia em nome uma estabilidade social. Dessa forma, Atilio A. Boron diz que “... o que faltava era um Estado capitalista, que fosse burguês e liberal, mas não necessariamente democrático. Sua progressiva democratização foi resultado de um longo e violento processo de extensão dos direitos civis,…

Brasília: UNB, 1992. 2 volumes. BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo. Sociedade e estado na filosofia política moderna. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. BORON, Atílio. América Latina: pensamiento único y resignación política. Los limites de una falsa coartada. Nueva Sociedad, Buenos Aires, n.163, septiembre/octubre, 1999. BORON, Atílio. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. FILGUEIRAS, Luiz Mattos. História do Plano Real.…