A Mercadoria Marilena Chaui

contrário da cultura e de sua democratização, pois se dirige a um público transformado em massa inculta, infantil, desinformada e passiva.” (Marilena Chauí) a) Técnica b) Tecnologia c) Ciência d) Razão instrumental 55)Faça a devida associação: “Este conceito refere-se ao engano que se apodera dos homens quando se deixam fascinar por uma mercadoria de forma fantástica, tornando-se assim coisificado por esse mesmo objeto . a) Técnica b)Tecnologia c)Ciência…

Segundo o Modernismo Brasileiro (cuja matriz é um mito romântico de raiz) haveria uma cultura genuinamente brasileira anterior à Missão Francesa, mais ligada ao negro e ao índio. Nesse sentido, Lina reproduziria uma narrativa de origem. Conforme Chauí (2000), essa narrativa não cessa de se repetir porque opera como nosso mito fundador, no “sentido antropológico: solução imaginária para tensões, conflitos e contradições que não encontram caminhos para serem resolvidos na realidade” e na “acepção

acaba Sem falar que de maneira periódica, surgem novas necessidades que são rapidamente consideradas como vitais para a maioria da população: primeiro foi o radio, depois o carro, a televisão, o computador e agora o telefone celular. Todas estas mercadorias, distribuídas massivamente em um curto espaço de tempo, modificam profundamente as relações humanas: servem por um lado para isolar os homens um pouco mais de seu semelhante e por outro a difundir as mensagens dominantes do sistema.…

pelos estudiosos por “Indústria Cultural”, que possui a ideologia da prática do consumo e produção em série de “arte”, transformando-a em mercadoria. “As artes foram submetidas a uma nova servidão; as regras do mercado capitalista e a ideologia da Indústria Cultural, baseada na idéia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série”. (CHAUI, Marilena: 1995 p.329). Através dessa transformação, a arte perdeu sua essência, e deixou de ser produzida para ser apreciada,…

mais regimes políticos de cunho democráticos, criaram os direitos do homem e do cidadão (embrião dos direitos humanos), a educação passou a ser controlada pelo Estado e o capitalismo se tornou a economia dominante – tudo é passível de se tornar mercadoria. Tudo isso assegura uma certeza, a vitória de uma luta de uma classe, a burguesia, que institucionalizou o seu modo de vida como o que todos deveriam seguir, sob pena de sanções das mais diversas e atrozes. A burguesia construiu um…

processos de trabalho e nos mercados de consumo, tudo isso acompanhado por pesadas doses de inovação tecnológica, de produto e institucional. (p.150-151) Tal organização vem sendo alcançada, em especial, através do acesso e controle da informação, mercadoria valiosa, especialmente na propagação do consumo e desenvolvimento de atividades no sistema financeiro global; do acesso e controle do conhecimento científico e técnico, de importância vital na luta competitiva. O conhecimento…

e lesões aos direitos dos usuários de navegar livremente (réplica do ir-e-vir no mundo físico). O sistema capitalista, enxergando o rico filão da virtualidade, rapidamente transformou grande parte dos sites, portais, homepages etc. em mercadoria, passando o processo mercantilista também a reger as relações (de início mais ou menos soltas, frouxas, livres) entre os internautas. Esse processo capitalista migrou, ele próprio, do mundo “físico” para o virtual,…

p.44) “ondas de entusiasmo por determinado produto, apoia do e lançado por todos os meios de comunicação, propagam-se com grande rapidez”; de pois de consumir o objeto desejado, passado o momento de excitação fervorosa, o fetichismo da mercadoria some e é preciso encontrar outra aspiração de consumo, p ois aquela adquirida anteriormente perde o seu valor, assim que tomamos posse dele. Nesse cenário globalizado de amplas modificações so ciais, com influência crescente…

valores possuem origens culturais e sociais, e os consideramos como algo “natural”. O indivíduo e a sociedade tendem a naturalizá-los, buscando, assim, “garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração” (CHAUÍ, 2000). Isso significa que os fatos tendem a a passar por juízos de valor, ou seja, por avaliações e interpretações, pois o ser humano sempre está pronto para lhes acrescentar sentidos. Fatos ou interpretações? Não existem…

frente a organizações mais rígidas e verticalizadas e às instituições representativas, hoje muito desacreditadas. Esses encontros mediados pela tecnologia, que se dão no âmbito privado da vida de todos nós, vão ao encontro de um novo modo de vida, que Chauí chama de a “[...] centralidade na casa, ou seja, o aumento do tempo que passamos em casa” (2006, p.69) e do individualismo, que tanto prejudicam o espírito coletivo da convivência, aprofundam a desagregação e criam a cidadania…