A História E O Historiador

O livro Uma introdução à História de Ciro Flamarion S. Cardoso traz vários questionamentos acerca do que é Historia, do papel do historiador, dos problemas enfrentados por esse na construção de um projeto de pesquisa, e também os itens que são necessários para que o mesma possa se tornar uma pesquisa histórica. Cardoso mostra que vários pensadores negam a cientificidade da Historia. O neopositivismo não á aceita como uma ciência, pois afirmam que o fato da História humana são…

A idéia de HISTÓRIA, R.G COLLINGWOOD Pontos importantes: A história é uma ciência, nada menos. É verdade que, na história, tal como nas ciências exatas, o processo normal do pensamento é indiferente; isto é, começa por afirmar isto ou aquilo, perguntando depois o que é que o prova. Mas os pontos de partida são hipóteses e o modo tradicional de exprimi-las é por meio é por meio de períodos começados por uma palavra de ordem, indicando que se estabelece uma hipótese. Na história, não…

19, ele tenta dar uma “definição” do que é história nada convencional , deixando claro que só tem esse pensamento por causa do tempo que vive. No primeiro momento do livro, ele diz que seu intuito com o livro não é jogar uma definição que seja absoluta e que devemos aceitar e sim entender e a partir disso criar nossa própria e ter controle sobre o nosso próprio discurso. Para ele os conceitos de história estão ultrapassados e poucos são os historiadores que se propõe a fazer uma analise…

Prefácio à edição Brasileira “O contexto de crise e de fragmentação da nova história dos Annales, pressentido pela A História em migalhas, remonta ao princípio dos anos 80.” (pág.8) “A primeira reação do núcleo dirigente dos Annales foi a negação da crise. Procurando reparar as brechas do edifício fissurado, estabeleceu-se que jamais se faria referência a A História em migalhas.” (pág.8) “Se por um lado, Jacques Le Golf acredita que pode existir uma crise no condicional, ela se deve somente

HISTÓRIA DAS MENTALIDADES: Uma das Abordagens Historiográficas Claudia Cristina Felisbino Clasen Professor – Eloisa B. Klein Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Curso Historia HID 0272 – Prática do Módulo III 29/05/2013 RESUMO O presente estudo tem por objetivo entender a corrente historiográfica denominada de História das Mentalidades, bem como a sua aplicação no ensino de História. Buscado, também, o entendimento do que é a História das Mentalidades, de…

a visão dos japoneses. Não é à toa que muitos dos historiadores da escola dos Annales crêem que o cinema e a literatura têm muito a contribuir à história. Nesta busca do passado, o historiador não fica totalmente ‘à mercê’ do que é dado. Ele pode interferir através de suas escolhas, da orientação de seu olhar, da pesquisa associada a outras disciplinas, como Bloch já preconiza na Introdução de sua obra. Os historiadores positivistas viam nos documentos, e mais,…

Michel de Certeau. A Operação Historiográfica. In: CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982. Carlos Eduardo da Costa Campos (NEA/UERJ)1 Nesta resenha almejamos abordar os pensamentos de Michel de Certeau, os quais estão contidos no capítulo referente à Operação Historiográfica, na obra A Escrita da História. O autor argumenta que a História seria ao mesmo tempo uma disciplina, uma prática e uma escrita (CERTEAU,1982,p.66). Através…

Rosário; KHOURY, Yara Aun. O Documento: Os testemunhos da história. In ensino de História: 1°grau. Geo. SÂO PAULO, SE/CENP, 1989. Fichamento “A história humana não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas.” Não só ao poeta mas também ao historiador incube recolher lágrimas e risos,…

Hayden White é indubitavelmente um dos autores de teoria da história que mais causou polêmica nos últimos trinta anos. Suas proposições recolocaram em pauta questões tidas como não problemáticas, tais como as relações entre literatura e historiografia, ou mais precisamente, entre relato ficcional e histórico; entre filosofia da história e discurso historiográfico e entre a natureza do conhecimento produzido pelos historiadores certo conceito de ciência. Para compreender como White chegou

a ilusão daquilo que eterno se acabava, e os eventos que fizeram esta visão ruir foram extremamente violentos, daí a necessidade dos Annales de evita-los, de procurar a harmonia com transformações repetitivas que dão a idéia de eternidade. O historiador se interessa pelas construções humanas, pelo passado e suas relações com o presente. Sendo assim o passado não está morto, pois o presente é fruto dele. As experiências humanas e o modo como elas são vistas criam a representação do…