Henri Jenkins ( história repensada)

O livro é de Keith Jenkins, um britânico que viveu no século 19, ele tenta dar uma “definição” do que é história nada convencional , deixando claro que só tem esse pensamento por causa do tempo que vive. No primeiro momento do livro, ele diz que seu intuito com o livro não é jogar uma definição que seja absoluta e que devemos aceitar e sim entender e a partir disso criar nossa própria e ter controle sobre o nosso próprio discurso. Para ele os conceitos de história estão ultrapassados e poucos são os historiadores que se propõe a fazer uma analise mais “ atual” da mesma, ao contrario da literatura que vive se renovando quando se trata de conceitos. Temos que parar de pensar na história como se fosse algo pratico e obvio e que relata o passado, porque na verdade, a história faz apenas uma analise do passado.
Para Jenkins, a história e o passado são coisas diferentes, pois a história é o que os historiadores relatam do passado e o passado já passou. Faz uma critica sutil aos positivistas, para ele nenhum documento histórico ( historiagrafia) é “verdadeiro”, ou seja, relata o passado tal qual ele era, todos podem sofrer influencias do tempo de onde foram escritos, para quê proposito foram escritos e até mesmo sobre influencias sobre como o historiador vê aquele momento( como por exemplo posso citar o belíssimo quadro sobre a independência do Brasil que mais parece uma fraude, pois, não relata o momento de uma forma “real”, o quadro foi uma artimanha muito bem feita para vangloriar a figura de Dom Pedro I). História para o Jenkins é um constructo linguístico intertextual – várias visões dos fato se juntando para formar a história como vemos hoje -. Jenkins aborda muito num primeiro momento como a história como vimos hoje pode ser um constructo pessoal, já que nesse caso – quando falo em história estou fazendo exclusivamente de historiagrafia, já que para Jenkins a como se coloca história é isso – o historiador é o narrador, colocando sua ideologia e usando uma