ética e pós modernidade
As escrituras dos filósofos da decadente Atenas deram origem a todo estudo contemporâneo sobre ética. A concepção individualista do ser do grego de Atenas permaneceu, deixando de lado o coletivo da pedagogia espartana que foi língua falada entres os seus. De Platão aos autores contemporâneos, temos novas estratégias de ação frente ao mundo pós-moderno, frente ao estranhamento da realidade individual capitalista. A nova realidade do pós-modernismo e seus fenômenos, que atingem em cheio o homem de hoje, predomina os resultados da globalização: o instantâneo tecnológico e a perda de fronteiras entre o mundo real e o virtual. A era do consumo trouxe o mal estar moderno e o sonho de pureza tende a eliminar o estranho. Onde está o ethos de caráter? Existe uma ética a ser seguida? O que guia o homem pós-moderno? Será a ética ou a integridade? A eterna contradição e o absurdo angustiante, onde os homens empurram a pedra ao monte do topo como Sísifo e ela, irresistivelmente, torna a cair. Esse pequeno esboço tenta analisar o lugar do homem na sociedade pós-moderna e o contrato que ele possui (ou venha a possuir) com a ética.
Introdução A ética grega se baseia na certeza de democracia por participação na ágora. Em uma composição de participação entre cidadãos na praça, aquele que recusa esse poder é estritamente, traduzido de forma informal, idiota; idiota do grego idiótes, quem vive apenas da vida privada e recusa a vida pública (a política). Mesmo com a concepção da participação coletiva da Grécia decadente de Sócrates e Platão vemos uma fatalidade por esse esquema social ser guardado, no sentido correto da palavra, para as gerações que se seguiram. Uma concepção do homem indivíduo, contrastada com a pedagogia espartana. A