Ética cristã e pós modernidade
Capítulo 2 – O Desenvolvimento Da Reflexão Ética
“[...] o sujeito humano só tem um imperativo: continuar. Continuar a ser esse sujeito que ele se tornou.”. Alain Badiou.
A função da ética é a de explicar, esclarecer e investigar as ações humanas ligadas aos valores e à moralidade. A abordagem ética será importante para uma reflexão cuja preocupação é de representar a maneira como representarmos o mundo. A questão ética resulta de uma relação política que se insere no espaço da ideologia, do equívoco.
2.1. Ética racional
O apogeu do racionalismo ético se dá no período denominado pela Filosofia de Moderno. Na Modernidade, encontram-se dois grandes períodos: o racionalismo e o Iluminismo.
O racionalismo clássico concebe o homem como o sujeito dos atos morais, e não mais Deus e a natureza. A razão é capaz de controlar e predizer as causas e os efeitos tanto dos fenômenos físicos quanto dos fatos sociais. Natureza e sociedade possuem as mesmas leis que as governam. A razão é capaz de dominar as emoções e as paixões. Tem como seus principais representantes, Thomas Hobbes (1588-1679) e Baruch de Espinosa (1632-1677).
O Iluminismo, caracterizou-se pelo desenvolvimento da concepção de que a vida ética é governada pela razão. Para isso, o Iluminismo vai diferenciar natureza e civilização. A natureza representa o “reino da necessidade” onde se encontram as leis naturais, universais e imutáveis. Já a civilização apresenta o “reino da liberdade”, responsável pela livre vontade humana para promover melhoramento tanto intelectuais quanto morais. Seu principal representando foi Imanuel Kant (1724-1804).
2.2.Ética na antiguidade clássica
Aristóteles