Conceito de pós-modernidade e ética
O termo pós-moderno passou a ser reconhecido a partir da Segunda Guerra Mundial. Em 1954, no oitavo volume sobre “Study of History”, Arnold Toynbee usou a expressão “idade pós-moderna” para definir a época iniciada com a guerra franco-prussiana.
A primeira abordagem filosófica, segundo Anderson, aconteceu em 1979, em “A Condição Pós-Moderna”, de J. F. Lyotard. Ele conceitua dizendo “designa o estado da cultura após as transformações que afetaram as regras dos jogos da ciência, da literatura e das artes a partir do final do século XIX”
No campo da arte as mudanças são outras: o abstracionismo na figuração dada pelo Pontilhismo, Cubismo, Impressionismo, Futurismo... Entre outros movimentos vanguardas.
A pós-modernidade tem predomínio do instantâneo, da perda de fronteiras, gerando a idéia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia. Estamos diante de um mundo virtual, imagem, som e texto em uma velocidade instantânea.
Essa era pode ser caracterizada como “A era do descartável”, onde a publicidade é grande manipulador das massas. As telecomunicações possibilitam imagens vistas em todas as partes do planeta, facilitando a mercadificação de coisas e gostos.
Mariano Neto utiliza o termo “os cartões magnéticos multicoloridos que alimentam sonhos da era digital” para caracterizar a pós-modernidade em seu livro “Geografia: textos, contextos e pretextos para o planejamento ambiental.”
Os shoppings, os condomínios e novos prédios são cápsulas autônomas de vivência. Tudo é performance: os motoristas transformam-se em pilotos; a voz dos locutores das rádios FM é igual em todas as estações. Vale o extraforte, o superdoce, o minúsculo, o gigantesco. Vale o novo; um novo produto mais eficaz, um novo alimento mais saudável; uma nova TV mais interativa. Vale o extra, o super, o superextra, o macro. Tanto é assim que guerras (como a do Iraque) e genocídios parecem festivais pop, departamentos do shopping center global, cenas da