gimnospermas

A principal características que distingue as gnospermas das plantas é a presença, nas primeiras sementes. A semente é um elemento reprodutivo, que aparece nas ginosperms e nas angiospermas, e que abriga, em seu interior, um embrião. Este embrião representa um estágio jovem da planta que o produziu e teve origem do zigoto. Como o próprio nome diz (gymnos= nu e sperma= semente), as gimnospermas apresentam sementes nuas, isto é, estas não estão abrigadas no interior de frutos. As ginospermas mais conhecidas são os pinheiros, por apresentarem cones, são chamadas de coníferas. As coníferas não são as únicas gmnospermas que existem. Além dela tem as cicadáceas, gnetíneas e ginkgoales. Muitas gimnospermas atingem grandes tamanhos, e seu caule aumenta em espessura de ano para ano. Outras, entretanto, podem apresentar pequeno porte. Alguns pinheiros podem ter vida muito longa, como é o caso de arvores encontradas na Califónia, que nasceram há 4600 anos atrás, sendo, portanto, os mais velhos organismos vivos sobre a Terra. Exemplos de gimnospermas são, além dos pinheiros, os ciprestes, os cedros, os abetos, as cicas, etc. Algumas gimnospermas apresentam grande valor comercial pela produção de madeira. O pinho, madeira muito conhecida, é obtida a partir de pinheiros do gênero Araucaria. Além da madeira, a partir das coníferas se obtém a celulose, resinas e gomas, utilizadas na fabricação de papel, tintas, tecidos sintéticos, etc. Reprodução. A reprodução das gimnopermas é bastante diferente das que estudamos em briótifas e pteridófitas. Estudaremos a reprodução de Pinus, uma conífera abundante na Europa e Estados Unidos. Começaremos nosso estudo a partir de uma semente, a qual germina, produzindo um pinheiro jovem. Durante alguns anos esse pinheiro cresce bastante e finalmente atinge a maturidade sexual, o que é evidenciado pela formação de estróbilos de tipos, o microstróbilos e os megastróbilos. Os microstróbilos representam os órgãos de reprodução masculino,