ELETRIZAÇÃO, PODER DAS PONTAS E CAMPO ELÉTRICO
Eletricidade Básica
Cleber Alves
31 de Março de 2014
A experiência realizada no laboratório de física experimental consiste em aplicar conhecimentos teóricos sobre a eletrostática colocando-os em prática, através de um Gerador de energia eletrostática. Usou-se um gerador de Van de Graaff, óleo de rícino e farinha de milho para simular as linhas de campo, pode-se se entender a atuação da eletricidade em diferentes corpos, também foi utilizado um torniquete para aplicar a “Teoria das Pontas”.
INTRODUÇÃO
Os átomos da matéria são formados de uma grande quantidade de partículas. Dentre elas as mais conhecidas são o próton (carga positiva), o elétron (carga negativa) e o nêutron (carga nula). Diz – se que, quando o número de prótons em um átomo é igual ao número de elétrons, este permanece neutro. Pode-se estender este raciocínio à matéria em geral. Esta condição é chamada de Equilíbrio Eletrostático.
No entanto, este equilíbrio pode ser desfeito. Isto é possível a partir de um processo chamado de Eletrização, que pode ocorrer de três maneiras: atrito, contato e indução. Para reproduzir estes processos é utilizado um equipamento chamado Gerador de Van de Graaff ou gerador eletrostático de correia.
O gerador de Van de Graaff funciona da seguinte forma: Um motor movimenta uma correia isolante que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de pontas metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas para a superfície externa da esfera.
Quando uma esfera está eletrizada, as cargas em excesso repelem-se mutuamente e por isso migram para a superfície externa da esfera, atingindo o equilíbrio eletrostático. Assim, o