Pós – Modernidade, Ética e Educação - Pedro Goergen
Apresentação
O autor divide o livro em três focos principais. O primeiro são transformações que marcam a contemporaneidade, revelando o debate entre os modernos e os pós-modernos. O segundo é a reflexão dos elementos anteriores do campo da ética e utilizando as idéias de Habermas e a tese de que estamos vivendo na época pós – moralista, segundo Lipovetsky. O terceiro foco são as considerações do autor a respeito as controvérsia ética, ainda moderna ou pós - moderna no campo da educação.
Introdução
Max weber definiu a modernidade como o desencantamento do mundo, idéia também tratada por outros pensadores como Adorno, Foucault, Heidegger, Horkheimer e Nietzsche.
Para Goergen a vida ainda é um projeto viável, mas é necessário estabelecer limites nas intervenções do homem na natureza e na vida e uma nova consciência deve ser estimulada através do processo educativo em que a educação e a ética se interrelacionam.
Da Critica à Negação da Razão Moderna
Na idade média a moral era religiosa, tudo era determinado pela religião, porém o homem substitui essa cultura teocêntrica e metafísica por uma cultura antropocêntrica e secular. A modernidade se iniciou no Iluminismo, e que a razão começou a iluminar o entendimento e não mais a fé.
No projeto moderno a salvação e a felicidade seriam alcançadas através da capacidade racional do homem desvendar os segredos da natureza.
Para Adorno e Horkheimer, a modernidade preconizava que a superioridade do homem consistia na sua capacidade de saber e o conhecimento e o poder eram a mesma face da moeda; para Weber, a modernidade era o desencantamento com o mundo. Na longa trajetória do medievo para o moderno houve muitas conquistas, mas também grandes perdas no âmbito da racionalidade.
O Novo contexto: “Pós-Moderno”?
Num rápido contato com os autores dessa época, entre eles Lyotard, McLaren, Habermas, Vattimo e Lipovetsky, cujas idéias, embora com muitas frentes e