Pós-modernidade, ética e educação
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
FICHAMENTO DE RESUMO
Pós-modernidade, ética e educação
GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. p 12-38.
No primeiro capítulo trabalhado, Goergen inicialmente afirma que “a teoria do conhecimento é uma espécie de polícia que controla as escapadas da razão para além desses limites. Seu racionalismo crítico estende-se ao campo do agir que deve orientar-se pelo princípio (imperativo categórico) do caráter de exemplaridade universal que toda a ação deve ter, fundamentado uma ética deontológica de dever.” (p.12). Sendo assim nota-se “que as principais características do projeto moderno são a ilimitada confiança na razão, capaz de dominar princípios naturais em proveito dos homens e a crença numa trajetória humana que, pelo mesmo uso da razão garantia à sociedade um futuro melhor. Em outros termos, o projeto moderno, sintetiza-se pela fé na racionalidade e no progresso.” (p.12-13).
O autor desenvolve afirmando que “o respectivo embasamento de uma confiança na racionalidade humana sem expectativa salvacionista externa, firmou-se a confiança na ideia de um progresso secular, isto é, imanente ao próprio mundo, garantido pelo uso da razão.” (p. 13). Percebe-se que “o passado passa a ser visto como tempo de supertição e ignorância cujas autoridades devem ser todas abolidas.” (p. 14).
Para o autor “o projeto moderno busca instaurar a união inédita entre razão e liberdade. Esta determinante participação ativa do ser humano está claramente registrada na filosofia de Kant (...)” (p.15). O autor destaca também que “com a centralidade da razão, o esforço de emancipação tem como fundamento o indivíduo e seus direitos, tornando-se a subjetividade o preceito fundamental da modernidade.” (p.18).
Vê-se no desenvolver do primeiro capítulo que “o que importa não é o conhecimento em si, mas o conhecimento com seu atributo