Ética na publicidade infantil

ÉTICA NA PUBLICIDADE INFANTIL – PROIBIR OU NÃO?

INTRODUÇÃO
Um tema bastante polêmico dentro da Publicidade e Propaganda é a Ética da Publicidade infantil no Brasil. Ela é discutida há anos no Brasil e no mundo, a questão dos anúncios dirigidos às crianças ainda gera polêmicas. De um lado, especialistas afirmam que eles abusam da falta de autonomia da criança para vender seus produtos e gerar lucros à empresa anunciante; do outro, representantes do mercado defendem que bani-lo é tirar dos pais a responsabilidade e o direito de educar os filhos. No dia 4 de Abril deste ano, foi publicada no Diário Oficial da União uma norma falando que a publicidade infantil pode continuar existindo, mas tem que ser dirigida exclusivamente para adulto. A questão é, muitas empresas descumprem a resolução que foi dada proibindo a propaganda infantil. Esse tema será abordado para mostrar os desafios éticos que estão sendo abordados dentro da publicidade infantil.

CONAR

O CONAR (Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária) é a instituição que fiscaliza a ética da propaganda comercial veiculada no Brasil, e tem como objetivo impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas. Dentre as propagandas que foram suspensas, temos algumas bem famosas, que geraram críticas. Como por exemplo, em março do ano passado, Skol lançou o Sorvete de Cerveja (foto ao lado). O CONAR advertiu a Ambev, fabricante de bebidas brasileiras quando a empresa fez a campanha do sorvete. O Conar afirmou que a propaganda feita no site da empresa e na página da marca na rede social Facebook “poderia despertar a atenção do público infanto-juvenil” e que a Skol teria atuado “no limite” por lançar uma sobremesa com teor alcoólico, que é proibida para menores de 18 anos. Essa é apenas uma das campanhas que foram vetadas pelo CONAR, existem centenas delas que são proibidas por questões éticas.

Assim também como o filme da campanha “Um lugar completo