Analise da campanha publicitaria para crianças
Introdução
As estratégias utilizadas pela publicidade e por profissionais de marketing têm evoluído cada vez mais. Os personagens sociais que interagem com a publicidade, de um modo geral, sofrem influência quando expostos a essa publicidade.
Dentro desse cenário encontra-se o público infantil que, por sua vez, desde muito cedo é exposto a mais variada forma de publicidade, sendo ela direcionada especificamente para ele ou não. A percepção de mundo ainda está sendo construída e, durante o processo, até os 12 anos, a criança é estimulada por vários fatores sensoriais como cores, contraste e a música, que marcam intensamente.
Nesse contexto, as estratégias utilizadas pela publicidade, em relação a técnicas persuasivas para com seu público infantil, estão diretamente ligadas a questões éticas e sociais geradoras de polêmicas.
Porém, a nossa legislação que regula a mídia voltada para o publico infantil no Brasil ainda é limitada especialmente se comparada a de países europeus e da América do norte (instituto Alana, 2009), Hartung (2010) defende que a falta de ética do marketing voltado para crianças é uma prática abusiva e que já pode ser caracterizada como ilegal.
No Brasil temos algumas leis que proíbem a veiculação de propagandas voltadas para o publico infantil durante certas horas do dia. O publico infantil está especialmente vulnerável ao marketing, por sua dificuldade em perceber a intenção persuasiva que motiva a propaganda. Crianças de até seis anos não reconhecem a diferença entre um programa de televisão e uma peça publicitária, enquanto crianças com até 12 anos não são capazes de compreender com clareza o objetivo.
O objetivo da pesquisa é buscar analisar e entender, tanto quali quanto quantitativa, a maneira como a informação veiculada em publicidade direcionada ao público infantil é percebida pela sociedade. Da mesma forma, até aonde a publicidade direcionada a eles, e não a