O papel do consultor
Estudos indicam que o planejamento adequado, aliado à oportunidade e capacidade de operação de organizações, ajudam a acelerar o seu desenvolvimento. Baseando-se nisso e em experiências anteriores, cada vez mais empresas estão se profissionalizando e constatando de que é possível se preparar para os acontecimentos futuros. Garantias do que vai acontecer ninguém tem, entretanto, as empresas devem estar preparadas para enfrentar possíveis crises ou aproveitar oportunidades em dado momento.
Em termos de cenários, o fato de o Brasil viver um momento ímpar na sua história, de estar bem mais preparado do que alguns países para enfrentar a atual crise é um exemplo de contexto que se deve considerar no planejamento das organizações. Pois, não existe histórico e nem precedentes da realidade atual do país e do globo. Vivemos numa época em que o mercado dorme de um jeito e acorda de outro. Onde só o que é constante é a mudança.
Desse modo, planejar pensando no passado, pode não ser uma boa estratégia, principalmente em se tratando de uma empresa de base tecnológica. Por outro lado, muitos são os fatores, e, devem ser considerados ao estruturar ou reestruturar um negócio, onde o passado pode sim, colaborar para a construção de tendências, pois, o desenvolvimento humano se dá por ciclos. Assim o passado não pode ser a única perspectiva para embasar o planejamento organizacional futuro.
Diante disso, o empresário enche-se de dúvidas, tais como: em que nível evoluirá a taxa de juros? Qual o futuro do comércio internacional e da globalização? A que patamar deve alcançar o PIB deste ano, ano que vem ou daqui a cinco anos? Qual será a renda média da população, ou o faturamento médio de empresas de um determinado setor? E, o nível de atividade industrial, crescerá, em quanto tempo? Além dessas, outras questões pertinentes à economia, a tecnologia, às pessoas, ao governo, à concorrência, à ecologia, fornecedores que constantemente estão no pensamento