O papel do consultor
1.1. O que os consultores oferecem
O titular de uma micro ou pequena empresa está, provavelmente, muito melhor informado sobre os problemas específicos de sua própria empresa, do que a maioria dos consultores. O que ele necessita não é apenas assessoria criativa mais também assistências às atividades diárias na consecução de projetos tais como:
a) Desenvolvimento de métodos científicos e modernos de organização e operação;
b) Introdução de novos métodos de produção e marketing para os produtos novos e/ou existentes;
c) Aperfeiçoamento do recrutamento, seleção e treinamento de pessoal;
d) Resolução de crises imediatas e estabelecimento de técnicas de planejamento a longo prazo, as quais minimizarão crises e maximizarão oportunidades futuras.
Assim, um elemento externo, como consultor, desde que qualificado, oferece uma ampla compreensão de administração empresarial e não só o conhecimento tecnológico aplicado a uma empresa. Além disto, deve possuir e estar apto a exercer um ponto de vista objetivo e imparcial.
1.2. Razões para rejeição.
Ainda que não resistam a uma análise mais profunda, normalmente, os empresários alegam, para não contratar as atividades de um consultor, os seguintes motivos:
a) Custos não adequados – normalmente, os custos de contratação de uma empresa de consultoria independente são considerados elevados pelos empresários, que temem assumir mais este compromisso, o que viria encarecer sobremaneira os custos administrativos do seu negócio.
b) Receio de fracasso – para muitos executivos a ajuda por consultoria simboliza um reconhecimento de fracasso. Dado o alto desenvolvimento emocional no negócio, os fracassos da empresa são para eles fracassos pessoais.
c) Receio de contratação do consultor – notou-se uma situação de insegurança entre os empresários quanto à dissonância resultante da diferença entre o vendedor contratado e o consultor que realiza o serviço.
d) Receio quanto à concorrência – o receio da