O objeto da comunicação/A comunicação como objeto A autora do capítulo em questão trata da materialização do propósito da comunicação: encontrar seu objeto ou trata-la como tal. Acerca do tema abordado pelo capítulo é possível verificar que o objeto da comunicação deve ser de fato, algo empírico, real, existente. Podemos considerar os meios de comunicação em massa como objetos da comunicação mas não se pode perder de vista que os objetos da comunicação não se restringem aos processos midiáticos, uma vez que estes são fruto da tecnologia e que a comunicação é algo inerente ao ser humano desde o princípio de sua existência. Os objetos da comunicação portanto, não são como itens disponíveis no mundo mas são a construção dos conceitos acerca da comunicação, daí a preocupação com a problematização e o questionamento acerca do termo “comunicação”. O conhecimento da comunicação teorizada e de atos comunicativos pode ser adquirida através do conhecimento cientifico e da experiência empírica, sugerindo assim que teoria e prática são conceitos que não se desvinculam. A teoria sofre no entanto, com o fato de não ser a mais procurada no que diz respeito a conceituar comunicação. Esta área das ciências sociais, diferente das outras, tem um forte aspecto que se concentra na circunstância de que a problematização da comunicação surgiu após sua prática (meios de comunicação). Quanto mais se aprofunda na teorização da comunicação, mas se alcança a realidade: a comunicação acompanhou as mudanças sociais e tecnológicas da sociedade e com esses avanços aumentou-se a necessidade de produzir conhecimento científico acerca dela. Os meios de comunicação além de tudo ainda acompanharam a época vivida pela sociedade e por esse motivo, entre os anos de 1920 e 1930, quando desenvolveram-se diversos estudos sobre a sociedade, começou-se a ter a preocupação de realmente teorizar a