RESUMO - O objeto da comunicação/ A comunicação como objeto.

PUC Minas – Poços de Caldas
1º Período – Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Disciplina: Comunicação Contemporaneidade
Professor: Conrado Mendes
Aluno: Rafael Zani de Carvalho

RESUMO “O objeto da comunicação/A comunicação como objeto”
FRANÇA, Vera Veiga. “Capítulo 3 - O objeto da comunicação/a comunicação como objeto” In: HOHLFELDT, Antonio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA Vera Veiga (Org.). – “Teorias da Comunicaçã.” - Petrópolis: Editora Vozes, 2003. p. 39-59

Ao iniciarmos uma reflexão sobre a teoria da comunicação, nossa primeira indagação refere-se ao seu objeto: afinal, teoria sobre o quê?
A resposta mais imediata à questão, trazida pela nossa vivência, vai apoiar-se na sua dimensão empírica: trata-se de um objeto que está à nossa frente, disponível aos nossos sentidos, materializado em objetos e práticas que podemos ver, ouvir, tocar. A Comunicação tem uma existência sensível; é do domínio do real, trata-se de um fato concreto do nosso cotidiano.
É óbvio que a comunicação existiu desde sempre na história dos homens. A modernidade não descobriu a comunicação - apenas a problematizou e complexificou seu desenvolvimento, promovendo o surgimento de múltiplas formas e modulações na sua realização.
Quando se pergunta pelo objeto da comunicação, não nos referimos a objetos disponíveis no mundo, mas àqueles que a comunicação constrói, aponta, deixa ver. Essa é a natureza de um “objeto de conhecimento”: construções edificadas pelo próprio conhecimento, a partir de suas ferramentas.
A exposição e uso permanente dos objetos de comunicação fazem deles práticas e objetos amplamente conhecidos pelos membros da sociedade. Trata-se de um conhecimento vivo, intuitivo, espontâneo. Esse conhecimento no entanto, apresenta limites que o conhecimento científico procura ultrapassar.
Nossa convivência e nosso desempenho no terreno da comunicação promovem um grande estoque de conhecimento sobre ela. Mas ao lado desse conhecimento, no entanto, outro esforço