O mito do populismo econômico de vargas
Introdução
O objetivo do trabalho é realizar uma avaliação comparativa do período do Segundo Governo Vargas (1951-1954), sob a ótica dos dois autores solicitados.
Será realizado a síntese dos textos em questão e, ao final, realizada uma comparação entre o enfoque e interpretação dos autores em relação ao período.
Os materiais a serem trabalhados serão:
- O mito do populismo econômico de Vargas (Pedro Cezar Dutra Fonseca)
- Duas tentativas de estabilização (Sérgio Bessermann Vianna)
O mito do populismo econômico de Vargas (Pedro Cezar Dutra Fonseca)
O autor começa traçando a relação entre desenvolvimentismo e populismo, tema recorrente entre economistas latino-americanos. Essa diferenciação constitui uma premissa do “Novo desenvolvimentismo”.
Novo desenvolvimentismo defende a retomada de um projeto nacional de desenvolvimento, depurado de populismo, fato não aceito pela ortodoxia econômica, que, além de entender não ser possível tal separação, entende que como desqualificada qualquer medida de estado indutor do desenvolvimento econômico, excetuando medidas para pleno funcionamento dos mercados. O núcleo duro do “Novo desenvolvimentismo” prevê: Industrialização, intervencionismo pró-crescimento e nacionalismo econômico.
Para o autor, o populismo pode ser dividido entre “Populismo econômico” e “Populismo político” e ele testa a partir da literatura afim e do estudo das fases do SGV, analisar se o 2º governo Vargas,adotou predominantemente o “Populismo econômico”.
Em sua fase inicial, Vargas assume perante uma conjuntura econômica muito complicada, com inflação em alta, déficit público e demandas salariais crescentes. Havia um dilema “Estabilização x Crescimento” que precisava ser equacionado. A equipe escolhida por Vargas – apesar de desenvolvimentista em sua essência - adotou uma política de estabilização, visando combate à inflação e ao déficit público.
Somente no