Parnasianismo
Origens
Movimento literário que se originou na França, Paris[->4], representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX (19) em oposição ao romantismo.
Nasceu com a publicação de uma série de poesias[->5], precedendo de algumas décadas o simbolismo uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos[->6] da antiguidade clássica[->7]. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas.
Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pelas rimas raras e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos[->8]. O emprego da linguagem figurada é reduzido, com a valorização do exotismo[->9] e da mitologia[->10]. Os temas preferidos são os fatos históricos[->11], objetos e paisagens. A descrição visual é o forte da poesia parnasiana, assim como para os românticos[->12] são a sonoridade das palavras e dos versos. Os autores parnasianos faziam uma "arte pela arte", pois acreditavam que a arte[->13] devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor[->14], por exemplo. O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa[->15] reúne poetas de diversas tendências, mas com um denominador comum: a rejeição ao lirismo[->16] como credo[->17]. Os principais expoentes são Théophile Gautier[->18] (1811-1872), Leconte de Lisle[->19] (1818-1894), Théodore de Banville[->20] (1823-1891) e José Maria de Heredia[->21] (1842-1905), de origem cubana[->22], Sully Prudhomme[->23] (1839-1907). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento. Características gerais
· Preciosismo: focaliza-se o detalhe; cada objeto deve singularizar-se, daí as palavras raras e