O mercado fonografico
Embora a indústria fonográfica tradicional esteja em crise devido à pirataria e às tecnologias que permitem o acesso aos arquivos de música pela web, o mercado está aquecido, pois há novas possibilidades de atuação na área. A figura do DJ e produtor está cada vez mais em evidência. Ele encontra oportunidades fora do mercado fonográfico tradicional, como na produção de trilha sonora para games, toques de celulares e na ambientação sonora de bares, restaurantes e lojas. Também podem se apresentar como produtor de música eletrônica em eventos, raves e casas noturnas. As empresas que fabricam equipamentos para produtores e para os próprios DJs contratam o profissional. O tecnólogo tem a opção de abrir o próprio negócio e produzir arranjos, realizar gravações, mixagens e masterizações para músicos e cantores. "Há muitos alunos que são músicos e querem produzir o próprio CD, por isso, eles se matriculam nesse tipo de curso para aprender as técnicas", explica Marli Batista Ávila, coordenadora do curso da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. O tecnólogo pode também criar trilhas para filmes, animações, desfiles de moda e websites. Vale destacar, ainda, o trabalho em produtoras de áudio que prestam serviços ao mercado publicitário. "Outra área que vem crescendo é a de projetos musicais para organizações do terceiro setor, principalmente ONGs", completa Ávila. É comum ver o produtor fonográfico trabalhando em parceria com músicos, cineastas, produtores de vídeo, publicitários e profissionais de eventos culturais. Nas regiões Sul e Sudeste, o tecnólogo recebe os melhores salários, mas a concorrência é grande. Já nas outras regiões do Brasil, como o Nordeste, o mercado é carente de produtores qualificados.