Caso Som Livre - Estudo Estratégico
MBA - CICLO BÁSICO
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Prof. Jaqueline Barradas
ESTUDO DE CASO – SOM LIVRE S.A.
Grupo 8:
Ricardo Thomas Iguatemy Martins
Paulo Soares Laureano
Renato Teixeira Branco
Gabriel Silva
Agosto/2012
INTRODUÇÃO
Em 1969, quando a teledramaturgia brasileira ainda engatinhava, a Rede Globo de Televisão viu na comercialização das trilhas sonoras de suas próprias telenovelas uma grande oportunidade de negócio. Era a época também dos “Grandes Festivais”, a Música Popular Brasileira (MPB) vivia um grande momento e a Rede Globo acreditou na ideia de que o telespectador desejaria ter na sua casa os discos com as músicas que embalavam suas novelas favoritas. Assim nascia a Som Livre.
A aposta deu certo e, durante as duas décadas seguintes, com a crescente popularização dos aparelhos da televisão e das telenovelas, e contando ainda em seu acervo com os maiores nomes da MPB da época, a Som Livre passou por enorme crescimento, tornando-se uma gigante do mercado fonográfico.
Neste período, por ser detentora da exclusividade na comercialização das trilhas sonoras das novelas e dos direitos sobre a maioria dos artistas de renome nacional, pode-se dizer que a Som Livre possuía uma significativa diferenciação em relação aos seus concorrentes, com uma forte barreira de entrada de concorrentes, pois seus produtos eram baseados em uma empresa afiliada.
DESENVOLVIMENTO
Sendo assim, tomando por base o Modelo das 5 forças (PORTER, M. E., 1980) pode-se dizer que em relação aos fatores que influenciariam o mercado e que afetariam seu comportamento de compra, a Som Livre conseguiu manter sob controle os principais elementos os quais estava sendo submetida, a saber: A ameaça de novos entrantes era reduzida por vários motivos, grande diferenciação por conta dos artistas envolvidas, ídolos da época, nenhuma outra gravadora detinha os direitos de propriedade sobre os temas das