O Espetáculo do Consumo
Mariana Neves Almeida
Thainá Cupolillo Vaz
Yasmin Caruso Mattos
1. TRABALHO E CONSUMO AO LONGO DA HISTÓRIA
A Revolução Industrial foi uma grande mudança nos aspectos sócio-culturais. Primeiramente, com o cercamento dos campos o êxodo rural era a alternativa mais eficaz para diversas famílias. Após esse “boom” formando os grandes centros, muitos precisavam de emprego para sua sobrevivência. Outro fator que diverge entre cidade e campo é que neste último as famílias ajudavam-se em diversos aspectos, desde a confecção de roupas ao fornecimento de alimentos. Na cidade, o único modo de conseguir vestimentas era através da compra que somente era possibilitada via salário. Essa mudança de mentalidade do trabalho ainda é vista como algo difícil na sua vida como trabalhador.
Segundo Gurgel (2009, p.14-15) antes o artesão realizava todas as etapas para formular o bem de capital juntamente com a sua comercialização. Sua elaboração era voltada quase completamente para o ambiente familiar e o pouco excedente era comercializado. Este trabalho era do próprio artesão e atividade tornava-se uma motivação porque era voltada para seu próprio consumo e de sua família. A partir desse contexto de Revolução, só era vendida sua força de trabalho. Isso causa um sentimento de desvalorização, ainda mais numa época em que vigorava o trabalho manual e as ideias dos funcionários não eram ouvidas. David Landes (1969, p.58 apud GURGEL; RODRIGUEZ, 2009, p.15) “o artesão domiciliar era senhor do seu tempo, começando e parando quando desejasse”. Essa transição de dono de seu próprio trabalho para mão-de-obra foi de forma violenta pois, fracassou na condição de produtor livre e, por conta desse fracasso precisou vender seus bens restando para ele somente sua força física, a submissão à um capataz também era um fator que deixava o ex-artesão e agora trabalhador desmotivado como exemplos.
De acordo com Paulo Emílio Matos Martins (2010, p.69), esse papel