Sociedade do espetaculo
Em uma sociedade dividida em classes, ocorre a apropriação social do tempo e a produção do homem pelo trabalho humano. Divaga-se, portanto, sobre o poder, a forma como este foi construído ao longo do tempo, onde este transformou-se em irreversível a partir da ascensão da burguesia.
Assim, o há um tempo pseudocíclico criado pela indústria que possibilita às sociedades de consumo uma sobre vivência ampliada onde esta preza ao trabalho alienado. Esse tempo, é um tempo espetacular “tanto como tempo do consumo das imagens, em sentido restrito, como imagem de consumo do tempo, em toda a sua extensão”. É nesse cenário que se encontram os instrumentos do espetáculo que passa a dominar o presente.
PARTES DO LIVRO SOCIEDADE DO ESPETACULO
CAPÍTULO I A SEPARAÇÃO CONSOLIDADA
O espetáculo, compreendido na sua totalidade, é simultaneamente o resultado e o projeto do modo de produção existente. Ele não é um complemento ao mundo real, um adereço decorativo. É o coração da irrealidade da sociedade real. Sob todas as suas formas particulares de informação ou propaganda, publicidade ou consumo direto do entretenimento, o espetáculo constitui o modelo presente da vida socialmente dominante. Ele é a afirmação onipresente da escolha já feita na produção, e no seu corolário — o consumo. A forma e o conteúdo do espetáculo são a justificação total das condições e dos fins do sistema existente. O espetáculo é também a presença permanente desta justificação, enquanto ocupação principal do tempo vivido fora da produção moderna. 6
O espetáculo é o capital a um tal grau de acumulação que se toma imagem 34
CAPÍTULO II A MERCADORIA COMO ESPETÁCULO
É pelo princípio do fetichismo da mercadoria, a sociedade sendo