Sociedade Do Espetaculo
Norbert Elias- Sociedade Do Espetáculo
Vitoria Aparecida Pereira Monteiro Nº 21 – 2º Miserábles
Caieiras – SP Maio/ 2014
Sumário
Pág.3- O Consumo na Sociedade do Espetáculo
Pág. 5 – Conclusão
O Consumo na Sociedade do Espetáculo
Marx já dizia que “a produção cria o consumo”. A sociedade capitalista é fundada na produção de mercadorias. A mercadoria é valor de uso e valor de troca e só é produzida devido a sua possibilidade de venda e gerar lucro. Para Debord, sociedade do espetáculo e processo de consumo estão intimamente ligados. Ele desenvolverá esta questão de forma mais aprofundada em sua obra A Sociedade do Espetáculo, na qual apresenta sua crítica da sociedade mercantil-consumista-espetacular.
É de Marx a famosa frase de que a sociedade capitalista, à primeira vista, é uma “imensa coleção de mercadorias”. Parafraseando Marx, Debord afirma que “toda a vida das sociedades nas quais reinam as modernas condições de produção se apresenta como uma imensa acumulação de espetáculos”. O espetáculo é uma relação social entre pessoas, mediadas por imagens, uma cosmovisão, o resultado e projeto do capitalismo, e, entre outras características, o que aqui nos interessa mais, a “afirmação onipresente da escolha já feita na produção, e o consumo que decorre desta escolha. Na sociedade do espetáculo, a mercadoria é a razão última de todas as relações sociais, a racionalidade mercantil impregna o conjunto das relações sociais.
A concepção de Debord é a de que, a partir do momento que a mercadoria ocupa a totalidade da vida social, o espetáculo domina a sociedade moderna. O consumidor se torna o centro da nova sociedade e o valor de uso das mercadorias passa a ser comandado pelo valor de troca. A sociedade moderna, especialmente do pós-Segunda Guerra Mundial, se torna o reino do