Os Novos Hábitos de Consumo Após a Revolução Industrial houve importantes avanços em termos industriais, porém ainda não se tinha atingido um padrão de consumo esperado para os novos produtos. Embora houvesse crescimento da produção industrial não havia demanda de consumidores correspondentes. Rafael Cardoso cita em seu livro o caso de fábricas de cerâmicas que embora tivessem melhorado seu maquinário com os avanços tecnológicos oferecidos pela Revolução Industrial não receberam os resultados esperados, levando ao fracasso. Embora essas fábricas possuíssem novas maquinas não foi o suficiente para atrair os consumidores. Durante esse período a sociedade passava a receber a novidades dos espetáculos e meios de entretenimento em suas vidas, como por exemplo: circos, teatros e festas populares. Paralelamente a isso surge na França a ideia de fazer exposições de artigos industriais e manufaturados como meio de divulgar esse produtos e promover as vendas como formar de suprir a carência do consumo. Feito a exposição descobriram que as pessoas se interessavam nas exposições como meio de entretenimento, embora não tivessem interesse algum de comprar seus produtos. As exposições foram um sucesso total, alavancando um grande público de pessoas. Não demorou muito até que outros países aderissem a ideia e começassem a fazer exposições dos produtos de suas industriais. Com as exposições foram reforçados as identidades nacional dos produtos de cada país, além do fato de que produtos serem divulgados gerou competitividade entre as industrias, isso serviu como estímulo para que as empresas aperfeiçoassem e melhorassem seus produtos, trazendo ao público produtos novos e de melhor qualidade. Não demorou muito até que fosse feito uma grande exposição mundial, trazendo produtos de vários países e arrebatando um enorme público. A Grande Exposição, como assim foi chamado, trouxe a ruptura da tradição de isolamento comercial, se aproximando de um sistema econômico mundial. As