O Empirismo e o Intelectualismo
O empirismo e o intelectualismo são duas grandes concepções sobre a sensação e a percepção, que tomam pontos de vista totalmente diferentes.
Os empiristas afirmam que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.
Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista.
Já os intelectualistas, afirmam que a consciência cognoscente lê naexperiência os conceitos. Seu axioma fundamental é o seguinte: nihil est intellectu quod prius non fuerit in sensu ("nada está no intelecto que não tenha passado pelo sentido"). Seu fundador é Aristóteles, que teve por discípulo Santo Tomás de Aquino, que dá novo vigor à sua doutrina e juntamente com os demais escolásticos também postula o axioma supra-citado.
O conhecimento parte da experiência, contudo de sua interpretação dada pelo pensamento. As ideias são as formas essenciais das coisas. Representam o núcleo essencial e racional da coisa, núcleo que as propriedades empíricas encobrem como um véu. Partindo deste princípio metafísico, Aristóteles procura resolver o problema do conhecimento. Por meio dos sentidos, obtemos imagens sensíveis onde encontra-se incluída a essência geral, a ideia da coisa; só é preciso extraí-la. Isto tem lugar por obra de uma faculdade especial da razão humana, entendimento real ou ativo. Aristóteles diz dele que trabalha como luz: ilumina, torna de certo modo que transparentes as imagens sensíveis, de modo que ilumina no fundo delas a essência geral, a ideia da coisa. Está é recebida logo pelo entendimento virtual ou passivo, e assim se realiza o conhecimento.
Psicologia da forma
A psicologia da forma, ou também chamada de teoria de Gestalt