Gilberto Origem Do Conhecimento
O acto de questionar acerca do conhecimento é quase tão antigo como a própria Filosofia.
Já Platão e Aristóteles dedicaram grande parte da sua reflexão ás questões do conhecimento, mas só na época moderna, nos séculos XVII e XVIII, que filósofos como Decartes, Jonh Locke, David Hume e Kant elegeram a teoria do conhecimento ou gnosiológica como uma das áreas fundamentais da Filosofia.
No que toca, especificamente, à origem do conhecimento surgem perguntas como: “Qual é, realmente, a origem do conhecimento?”, “Será que o conhecimento provém unicamente da experiência?”, “Será que o conhecimento tem origem na razão?”, “Ou provirá de ambas as fontes, mas com diferentes graus de verdade?”.
Numa tentativa de responder a essas perguntas surgiram duas correntes filosóficas – o empirismo e o racionalismo - este último será o tema deste trabalho.
O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições para extrair conclusões, ou seja, se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo. O racionalismo é em parte, a base da Filosofia, ao priorizar a razão como o caminho para se alcançar a Verdade.
O racionalismo afirma que tudo o que existe tem uma causa inteligível, mesmo que essa causa não possa ser demonstrada empiricamente, tal como a causa da origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz introduzem o racionalismo na filosofia moderna. Georg Wilhelm Friedrich Hegel, por sua vez, identifica o racional com o real, supondo a total inteligibilidade deste último.
O racionalismo é baseado nos princípios da busca