Artigo Sindrome Da Imobilidade Fisioterapia
INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NA SÍNDROME DO IMOBILISMO
Mariana Molinar Mauad Cintra1, Adriana Clemente Mendonça1, Renata Calciolari Rossi e Silva2,
Débora Tavares Abate3
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Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE, Universidade de São Paulo.
Correspondência para: Mariana Molinar Mauad Cintra - mari_molinar@hotmail.com
RESUMO
A síndrome da imobilidade é um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período de tempo prolongado podendo levar alterações no sistema osteomusculares, dificultando as atividades de vida diária. O objetivo foi avaliar a influência da fisioterapia na síndrome do imobilismo. A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma incapacitação e em estágio mais avançado leva a imobilização no leito. O tratamento fisioterápico é uma ferramenta importante para diminuir os danos causados pelo imobilismo. Foram realizadas
20 sessões de fisioterapia, em duas pacientes do sexo feminino, com idade de 87 anos (paciente
1) e 74 anos (paciente 2) acamadas a mais de um mês, ambas com diagnóstico de Doença de
Alzheimer, apresentavam quadro de incapacidade funcional, diminuição da amplitude de movimento (ADM) e da força muscular. Foram realizadas mobilizações articulares de membros superiores e inferiores, exercícios de alongamentos e relaxamento. A paciente 2 além de receber o tratamento acima descrito, recebeu o tratamento com Estimulação Elétrica Funcional (FES) por
10 minutos. A paciente 1 não apresentou melhora em seu quadro motor, a paciente 2 melhorou sua capacidade funcional, sua ADM, a retração muscular e o ganho de força muscular. Concluímos que a eletroestimulação neuromuscular de baixa frequência é indicada para fortalecimento muscular, manutenção da ADM e controle de espasticidade muscular podendo ser indicada para paciente com a síndrome