Trab 03
Rafaela Cristina de Souza Arrais¹
1 Fisioterapeuta especialista em fisioterapia na saúde da mulher. Unicamp/SP
RESUMO
Em Cuidados Paliativos a fisioterapia tem um papel importante como parte da equipe multidisciplinar. Através desta revisão discutiremos a atuação da fisioterapia no controle de alguns sintomas apresentados por estes pacientes, como a dor, o linfedema, a dispneia, a fadiga e as alterações neurológicas.
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, os Cuidados Paliativos consistem em medidas que promovem a qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento impecável da dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais1, 2,3.
Só se entendem os Cuidados Paliativos quando realizados por equipe multiprofissional em trabalho harmônico e convergente. O foco da atenção não é a doença a ser curada/controlada, mas o doente, entendido como um ser biográfico, ativo, com direito a informação e a autonomia plena para as decisões a respeito de seu tratamento. A prática adequada dos Cuidados Paliativos preconiza atenção individualizada ao doente e à sua família, busca da excelência no controle de todos os sintomas e prevenção do sofrimento. O alívio dos sintomas, o alívio do sofrimento humano, pela complexidade, requer um planejamento interdisciplinar, com atuação multiprofissional, incluindo-se a família e a utilização dos recursos disponíveis na comunidade como aspectos fundamentais4. Desta forma, o tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as habilidades de uma equipe interdisciplinar para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para