O banco mundial e as políticas educacionais
O
Banco
Mundial
exerce
profundas
influências
nos
rumos
do
desenvolvimento mundial. Sua importância hoje deve-se não apenas ao volume de seus empréstimos e à abrangência de suas áreas de atuação, mas também ao caráter estratégico que vem desempenhando no processo de restruturação neoliberal dos países em desenvolvimento, por meio de políticas de ajuste estrutural.
Os seus estatutos estabelecem que a influência nas decisões e votações é proporcional à participação no aporte de capital, o que tem assegurado aos EUA a presidência do Banco.
Sua imagem é extremamente negativa, pois financia um desenvolvimento econômico desigual e perverso socialmente, que ampliou a pobreza mundial, concentrou a renda, aprofundou a exclusão e destruiu o meio ambiente.
Quanto aos objetivos, visando lucro nos investimento realizados, durante a década de 50, parte dos investimento (56%) eram realizados nos países da Europa.
Durante a década de 60 os investimentos foram direcionados aos países do sul europeu e destinaram-se aos setores de energia, telecomunicações e transportes.
Em 1960 surgia a IDA - Associação de Desenvolvimento Internacional, um fundo com condições privilegiadas de financiamento e com prazos de 50 anos para pagar, sendo 10 anos de carência e sem nenhum juro. A renda “per capita” necessária desqualificava toda a América Latina ao acesso deste tipo de financiamento. No comando das operações financeiras, os EUA demonstraram forte interesse em ajudar os países com grande área territorial e população, como a Índia e a China, onde tinham interesses políticos estratégicos.
Nos anos 70, o BM alterou sua forma de investimento. Na infraestrutura, saltou de 70% para 37%, havendo investimentos na Agricultura (27%), indústria
(18%) e setores sociais com 13%. Nesta mesma década, o grande crescimento econômico das
instituições privadas ligadas ao setor de petróleo permitiu aos
países a busca de