O advogado

O Advogado | Grisham, John. O Advogado; tradução de Aulyde Soares Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. | Número da páginas. | Resumo¹ | 07 | “O homem com botas de borracha entrou no elevador atrás de mim, mas eu não vi a principio. Apenas sentir o cheio – o cheiro ardido de cigarro, vinho barato e de falta de sabão, típico de que vivia nas ruas. Subimos só os dois no elevador e por fim olhei para o lado e vi as botas, pretas e sujas e grandes demais para os pés. O casaco impermeável puído e esfarrapado ia até os joelhos. Debaixo dele, as camadas de roupa suja e malcheirosas o faziam parecer forte, quase gordo. [...] Ele era negro e idoso – a barba e o cabelo grisalhos, há anos não lavados e nem cortados. [...] Paramos no sexto andar e pela primeira vez notei que o homem não havia apertado nenhum botão do elevador, não tinha escolhido nenhum andar. Ele estava me seguindo. Saí rapidamente para o esplêndido saguão de mármore da firma Drake & Sweeney e olhei para trás, tempo suficiente para ver o homem de pé no elevador, olhando para o nada, ainda me ignorando. [...] Ouvir vozes no corredor, atrás de mim, Alguém gritou “ Ele está armado!”. [...] À minha esquerda ficava uma porta pesada de madeira que dava pra uma sala de conferências que, naquele momento, abrigava oito advogados da nossa seção de litígios.” | 16 | “– Quanto você ganhou ano passado? – Senhor, que estava bem acordado, perguntou com sua voz clara.Outra vez me sobressaltei.- Eu, humm, puxa, deixa-me ver...- Não minta.- Cento e vinte mil.Ele não gostou disso também. [...]- Então, me mande trazer para mim. Todas as declarações de todos aqui.Olhei para os oito deles queriam dizer, “Vá em frente e me dê um tiro”. Eu devo ter hesitado demais, porque o Senhor berrou.- Faça isso agora! – E ele usou a arma para reforçar o grito.” | 23 | “Ao cair da noite ele disse que estava com fome e me mandou telefonar para o chefe e mandar pedir sopa da