O advogado no contexto interpessoal
(pagina 198 até 228) Quando se pensa em advogado é comum esquecer sua relação com o estudo da psicologia, mas o constante contato com clientes, juízes, testemunhas, colegas entre outros faz da psicologia um instrumento fundamental.
Para o bom funcionamento da relação com o publico, algumas habilidades podem ser fundamentais. * Autoconhecimento: propicia melhor aceitação de criticas; favorece a auto-avaliação e a disposição para estabelecer metas; auxilia na compreensão da própria estrutura de crenças; revela potenciais ocultos, virtudes, defeitos e características de personalidade; amplia a compreensão das forças que atuam no íntimo de cada um. * Habilidade de observar: perceber as mensagens não-verbais contidas nos comportamentos das pessoas, nem sempre perceptíveis nas falas; discriminar detalhes dos comportamentos que passam despercebidos pelas pessoas que os emitem, desde postura física até inflexões na voz. O bom observador é paciente, busca detalhes, usa discrição , respeita a privacidade do cliente. * Habilidade de escutar: muitos gerentes e supervisores usam a tática de falar para controlar a conversa, restringindo o empregado de se expressar. Para o cliente, a fala tem função terapêutica, que não depende da proximidade ou viabilidade da solução pretendida; quando fala, a pessoa ordena as suas ideia; a fala possibilita a manifestação de conteúdos ocultos. * Habilidade de falar: O momento da fala deve ser cuidadosamente aproveitado, mas com certos cuidados, como a precisão, concisão, clareza e correção; evitar deslocamento para outro assunto, distração, negação da realidade. * Habilidade corporal: estar sem sono, alerta, olhando com firmeza para o cliente, com mãos a vista, sem gesticulação exagerada transmite segurança. Conduzir a pessoa segurando-a pelo braço, olhar nos olhos, manter-se em posição de atenção concentrada, demonstrar que se encontra preparado para o caso, aperto de