O advogado no contexto interpessoal

O ADVOGADO NO CONTEXTO INTERPESSOAL

Na vida de qualquer advogado nota-se que os relacionamentos interpessoais são diários e extremamente importantes. Tanto clientes, testemunhas, colegas, juízes, promotores são pessoas que o advogado convive e necessita conhecer mais profundamente.
Para isso, se faz necessário o autoconhecimento, que permite que o advogado desenvolva a sua percepção do outro, pois assim é possível haver uma comparação com ele mesmo e em consequência disso, se conhecer melhor. Porém, para alcançar o autoconhecimento, é necessário certo trabalho. O indivíduo deve se observar, não dentro de si mesmo, mas como uma terceira pessoa, e o objeto essencial para ter sucesso nessa etapa é a emoção. Através disso, o indivíduo encontra seus anseios, mágoas, prazeres, etc.
Quando adquirido o autoconhecimento, o advogado pode usufruir de habilidades pessoais e interpessoais. Uma delas é a habilidade de observar, que é a base para o sucesso em todo relacionamento interpessoal. Essa habilidade permite que o advogado perceba não só através de palavras, mas também gestos, o comportamento e as características da pessoa com quem está conversando.
Outra habilidade é a de escutar, onde o advogado permite que seu cliente, ou outra pessoa, fale o que for necessário para conseguir melhores frutos na ação judicial. Uma terceira habilidade é a de falar. Nessa, o advogado sabe perfeitamente a hora certa de falar e como falar, cumprindo os quatro atributos necessários para uma fala produtiva: precisão, concisão, clareza e correção.
Além de autoconhecimento e todas as habilidades citadas acima, um bom advogado precisa ter envolvimento. Para ver e escutar com profundidade é necessária a capacidade de fazer parte da situação que está em pauta. Participar, como se fosse seu, do problema.
Juntando os três atributos acima, obtemos a compreensão. Essa é a parte onde o advogado entende o problema do seu cliente. Para que isso aconteça é necessária uma disposição interior