O advogado no contexto interpessoal
Direito (Noturno)
Psicologia Aplicada ao Direito
O advogado no contexto interpessoal
1- Autoconhecimento
“A pessoa que se conhece encontra motivação para arriscar-se a conhecer ainda mais seus interlocutores, porque não se deixa tolher por mecanismos de defesa, preconceitos e crenças inadequados.” (p.198)
O autoconhecimento é vital para todos os indivíduos, principalmente os que atuam no ramo jurídico. Não basta obter um vasto conhecimento intelectual e dominar as normas se não obtiver controle e conhecimento de si mesmo. É de suma importância saber driblar o próprio psicológico, para que o mesmo, não venha lhe acarretar problemas profissionais e para isso é necessário conhecer bem a si mesmo. Por isso o autoconhecimento é considerado um complemento das habilidades do profissional, o conjunto intelecto + autoconhecimento gera um aumento da eficiência do advogado.
2- Habilidades pessoais e interpessoais
“Habilidades não se confundem com conhecimentos. Uma habilidade é um conhecimento colocado em prática.” (p.200)
O autoconhecimento gera alguns frutos, são esses a facilidade em aperfeiçoar as habilidades pessoais, as quais são a base para o relacionamento interpessoal. Dentre elas pode-se citar a observação, que nos permite entender melhor o outro analisando minuciosamente seus gestos, tom da fala ou algo que possa sugerir algo relevante para a interpretação do advogado. E para ser um bom observador, necessitasse-se de paciência e discrição para ser feita a busca desses detalhes. Habilidade para escutar e falar também são de extrema importância, e devem ser usadas na mesma medida. A palavra é o instrumento de trabalho do advogado, seja por escrito ou oratório, portanto ter domínio do mesmo é essencial para o bom desempenho da função e total convencimento do cliente e juiz, porém se não sou souber escutar para adquirir uma melhor percepção do fato, pode prejudicar-se, pois se a fala e a escuta não